EXPOSIÇÃO 'GIORGIO MORANDI E OS MESTRES ANTIGOS'
A obra de Giorgio Morandi vista de uma nova perspectiva
O Museu Guggenheim Bilbao recebeu entre os dias 12 de abril e 6 de outubro de 2019 a exposição 'Um olhar para atrás: Giorgio Morandi e os Mestres Antigos', patrocinada pela Iberdrola.





O Museu Guggenheim Bilbao apresentou em abril de 2019 Um olhar para atrás: Giorgio Morandi e os Mestres Antigos Link externo, abra em uma nova aba., um amplo percurso pela obra de um dos grandes pintores italianos do século XX que revelava as relações entre suas naturezas mortas e algumas de suas principais referências na história da arte.
Patrocinada pela Iberdrola, esta mostra reuniu pela primeira vez uma vasta seleção das excepcionais pinturas de Morandi e algumas das obras dos Mestres Antigos que influíram em sua prática artística durante quatro décadas, desde o período entre as guerras e até o começo da década de 1960.
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INFLUÊNCIA DOS MESTRES ANTIGOS
Quando estudava na Academia de Belas Artes de Bolonha, Giorgio Morandi já concentrava sua prática na gravura e na pintura de paisagens e naturezas mortas, gêneros que predominarão mais adiante em sua produção. Inicialmente sob a influência dos mestres italianos (Giotto, Uccello, Masaccio) e posteriormente de Cézanne, do Cubismo e do Futurismo, sua obra foi adquirindo paulatinamente uma orientação metafísica.
Dedicou-se desde 1920 à pesquisa da realidade baseada em objetos (garrafas, copos ou caixas) e paisagística, as quais ele reduz a uma sobriedade essencial. Sua pintura, figurativa por excelência, se diferencia do resto da arte pictórica do século XX por possuir uma intensidade, beleza e atemporalidade únicas. Inspirados nos objetos mais cotidianos, as naturezas-mortas de Morandi, extraordinariamente pessoais no tocante à composição, cromatismo e luz, conduzem ao extremo o afã de pureza, concentração e essencialismo do artista.
A exposição propunha contemplar a obra do pintor bolonhês desde uma perspectiva que não tinha sido adotada até esse momento. Cada uma das três salas que a compunham permitia criar um diálogo entre as pinturas de Morandi e as de alguns Mestres Antigos, ressaltando as características mais destacadas que o artista absorveu de seus precursores: a teatralidade da pintura espanhola do século XVII, o naturalismo do Seicento italiano e a intimidade e a geometria de Chardin.
IBERDROLA E A CULTURA
Com esta mostra, a Iberdrola materializava, uma vez mais, seu firme compromisso com a promoção da cultura. Por meio da nossa colaboração com o Museu Guggenheim Bilbao, cumprimos o Objetivo de Desenvolvimento Sustentável número 11 que promove, entre outras iniciativas, a conservação e a restauração do patrimônio artístico e cultural com o fim de contribuir para que tenhamos cidades mais sustentáveis.