Notícia

2021-05-12 00:00:00.0

Continua se consolidando como motor-chave da recuperação econômica e da criação de empregos, com 6.000 contratações ao seu quadro de pessoal no mundo nos últimos 12 meses

Iberdrola aumenta seu investimento em 45% até 2,507 bilhões de euros e atinge um lucro líquido ajustado de 1,082 bilhão (+12%)

A aceleração dos investimentos nos permite crescer em um ritmo superior ao inicialmente previsto: na Espanha, por exemplo, onde estamos criando mais de 30.000 novos empregos em nossos fornecedores. A Iberdrola está utilizando toda sua força financeira e liderança ao serviço da recuperação econômica dos países onde está presente

Ignacio Galán

Presidente da Iberdrola

Investimentos recorde para uma recuperação verde
  • Investimento de 2,507 bilhões de € (+45%) em um só trimestre: 92% irão destinados à área de Redes (50%) e Renováveis (42%). Os Estados Unidos, a Espanha e o Brasil concentram cerca do 80% do investimento
  • Acelerando as contratações de pessoal no Grupo: nos últimos 12 meses alcançaram aproximadamente 6.000 pessoas em âmbito mundial (2.500 funcionários no primeiro trimestre) A aceleração dos investimentos criou novas oportunidades para os fornecedores de Iberdrola, gerando só na Espanha 30.000 postos de trabalho
  • A Iberdrola encerra o trimestre com 8.700 MW renováveis em construção, após incrementar os investimentos da área em 29%: 4.600 MW eólicos (2.600 MW offshore e o resto onshore), 2.800 MW fotovoltaicos, 1.160 MW hidrelétricos e 150 MW em baterias. Por áreas, um terço se desenvolve nos Estados Unidos, outro na Espanha e no Brasil e outro em mercados europeus como Portugal, França e Alemanha, além da Austrália
  • Carteira de projetos de 78.000 MW (mais de 20.000 MW em projetos eólicos offshore), dos quais 18.700 MW estão em construção, cobrindo já a cifra de 100% da capacidade prevista até 2022 e 75% em 2025. Somente na Espanha, a Companhia possui direitos de conexão para 15.000 MW e terrenos para uma capacidade equivalente  
  • 65% a mais de investimentos na área de Redes: aceleram-se os investimentos em Redes, chegando a 1,261 bilhão de €. Apresentou-se na Espanha um plano de investimentos até 2025 de mais de 4,3 bilhões com o objetivo de contribuir para a consecução dos objetivos do Plano Nacional de Energia e Clima, o que significa um aumento de 80% com relação aos investimentos atuais
  • Parcerias estratégicas para acelerar a eletrificação com grandes empresas de diferentes âmbitos: acordos com o setor financeiro para coinvestimento em energias renováveis (Mapfre); com companhias energéticas para projetos de energia eólica offshore ou hidrogênio verde (Total e BP); empresas vinculadas à mobilidade sustentável (Volkswagen, Renault, Mercedes e Wallbox) e industriais para o hidrogênio verde (Fertiberia, Diageo e Porcelanosa)
  • Iberdrola, preparada para continuar liderando a eletrificação verde após 20 anos de investimentos: As emissões de CO2 já se situam em somente 28 gr/kWh no trimestre na Europa e são uma décima parte das emissões de seus concorrentes europeus e americanos. 90% dos investimentos futuros estão em linha com os critérios de investimento verde incluídos na taxonomia. Além disso, a Companhia já não produz com carvão ou óleo combustível, evitando riscos futuros de desmantelamento ou profissionais associados


Resultados trimestrais superiores às previsões iniciais
  • O Resultado líquido ajustado aumenta +12%: Esta rubrica, que homogeneiza o impacto extraordinário do desinvestimento da Siemens Gamesa no ano passado, se situa em 1,082 bilhão de €. O lucro líquido informado chega a 1,025 bilhão de euros
  • O EBITDA se situa em 2,814 bilhões de euros (- +2%). Renováveis (+27,8%) e Redes (+4,3%) impulsionam o resultado operacional bruto, enquanto o Negócio de Geração e Clientes é afetado negativamente pelos altos preços energéticos e pelos impactos meteorológicos adversos da tempestade Filomena (Espanha) e do México. 81% do EBITDA provém de países com ‘rating’ A. Depurados os efeitos da Covid (65 milhões de €) e a desvalorização das divisas (231 milhões de €), o EBITDA ajustado cresce 12%, até 3,110 bilhões de €
  • Resultados operacionais, planos na Espanha compensados pelo crescimento nos EUA, Reino Unido e Brasil. Os impactos dos altos preços da energia e da tempestade Filomena mantêm estável o lucro operacional da Iberdrola España (-0,1%) Os investimentos na Espanha aumentaram 50%, até 530 milhões de euros no trimestre
  • Solidez financeira sustentável: o cash flow cresce 7%, até se situar em 2,270 bilhões de €. A dívida se reduz mais de 1,3 bilhão de euros no primeiro trimestre e seu custo médio melhora em 12 pontos básicos. A Companhia se consolida como referência mundial no financiamento sustentável e verde - passa de 32 bilhões de € - e mantém uma liquidez de 17 bilhões de €


Compromisso com seus acionistas
  • A Iberdrola conta em seu corpo de acionistas com centenas de milhares de pequenos acionistas, cuja grande maioria reside na Espanha
  • Mais dividendo: a solidez do Grupo permite propor à Assembleia Geral de Acionistas um dividendo complementar de 0,252 euros/ação, que completará uma remuneração ao acionista imputável a 2020 de 0,42 euros brutos/ação
  • Reafirma guias para 2021: o lucro líquido aumentará até 3,7 ou 3,8 bilhões de euros e a remuneração aos acionistas imputável a este exercício subirá até 0,44 euros brutos/ação

A Iberdrola continuou em 2021 reafirmando seu papel como motor da reativação da economia e da criação de empregos nos países onde está presente. No primeiro trimestre do exercício, o Grupo incrementou seus investimentos - recorde histórico - até 2,507 bilhões de euros (+45%). Este esforço investidor focou nos Negócios de Redes (50% do total) e Renováveis (42%). Por países, os Estados Unidos (725 milhões de euros), Brasil (698 milhões de euros) e Espanha (546,5 milhões de euros) concentram cerca do 80% do investimento. O resto se completa com outros mercados europeus, com o Reino Unido e a Austrália.

Este recorde investidor esteve acompanhado por um bom comportamento operacional: o EBITDA informado cresce 2%, até 2,814 bilhões de euros, incluindo o impacto da COVID-19 (-65 milhões de €) e da taxa de câmbio (-231 milhões de €). Excluindo estes efeitos, a Iberdrola alcançou no primeiro trimestre do exercício um EBITDA de 3,110 bilhões de euros,12,2% a mais. Em março, 81% do EBITDA do Grupo provinha de países com ‘rating’ A.

O lucro líquido ajustado - sem considerar o impacto extraordinário do desinvestimento da Siemens Gamesa realizado no primeiro trimestre de 2020 - aumentou 12%, até 1,082 bilhão de euros. O lucro líquido informado se situou em 1,025 bilhão de euros.

O Presidente da Iberdrola, Ignacio Galán, afirmou que a “aceleração dos investimentos nos permite crescer em um ritmo superior ao inicialmente previsto: na Espanha, por exemplo, onde estamos criando mais de 30.000 novos empregos em nossos fornecedores. A Iberdrola está utilizando toda sua força financeira e liderança ao serviço da recuperação econômica dos países onde está presente”.

A Companhia registrou 6.000 novas contratações ao quadro de pessoal nos últimos 12 meses, das quais 2.500 ocorreram no primeiro trimestre do exercício. A atividade da Companhia está permitindo a criação de 100.000 empregos em sua cadeia de valor em termos globais.


A base do crescimento: mais investimentos em energias renováveis, redes e armazenamento

Os investimentos em energias renováveis cresceram 29%, até 1,0474 bilhão de euros e representaram 42% do total. No primeiro trimestre, a Iberdrola mantém em construção 8.700 novos MW verdes: 4.600 MW eólicos (2.600 MW offshore e o resto onshore), 2.800 MW fotovoltaicos, 1.160 MW hidrelétricos e 150 MW em baterias. Por áreas, um terço se desenvolve nos Estados Unidos, outro na Espanha e no Brasil e outro em países europeus como Portugal, França e Alemanha, além da Austrália.

No encerramento do trimestre, a carteira da Iberdrola chega a 78.000 MW e, destes, 18.700 MW estão em construção e cobrem 100% da capacidade instalada prevista até 2022 e 75% da estimada até 2025, que alcançará 60.000 MW renováveis instalados. Somente na Espanha, a Companhia possui direitos de conexão para 15.000 MW e terrenos para uma capacidade equivalente. A notável expansão da carteira em energia eólica offshore nos últimos 12 meses - 20.000 MW no encerramento do trimestre -, assentada em novas plataformas de crescimento com um grande potencial (é o caso do Japão, Polônia, Suécia e Irlanda), permitirá que o Grupo atinja 12.000 MW operacionais em 2030.

A metade dos investimentos do Grupo foi destinada à área de Redes durante o período e alcançaram 1,261 bilhão de euros, depois de crescer 65%, em consonância com a estratégia do Grupo de aumentar e reforçar uma infraestrutura-chave para a transição energética e a eletrificação da economia.

A metade do esforço investidor, 609 milhões, destinou-se ao Brasil, que reforçou sua presença no país com a aquisição da distribuidora de Brasília Neoenergia Distribuição Brasil (antes CEB-D) por 403 milhões de euros. E quase 30% foi destinado aos Estados Unidos, que já começou a construção da linha NECEC, que permitirá transportar energia renovável desde o Canadá, e onde o processo de aquisição da PNM Resources avança mais rápido do que o previsto. Os 20% restantes se distribuem entre o Reino Unido e a Espanha. Neste último mercado, apresentou-se um plano de investimentos até 2025 de mais de 4,3 bilhões com o objetivo de contribuir para a consecução dos objetivos do Plano Nacional de Energia e Clima (PNIEC), o que significa um aumento de 80% com relação aos investimentos atuais.


As energias renováveis e a área de Redes impulsionam o resultado operacional

O EBITDA sai reforçado pelas atividades das áreas de Redes e Renováveis, que proporcionam 80% dos 2,814 bilhões de euros, enquanto o Negócio de Geração e Clientes é afetado negativamente pelos altos preços energéticos e pelos impactos meteorológicos adversos da tempestade Filomena (Espanha) e do México. Por mercados, os resultados operacionais são planos na Espanha. Apesar disso, os investimentos no país aumentam 50%, até 530 milhões, sendo compensados pelo crescimento nos EUA, Reino Unido e Brasil.

O Negócio de Redes, regulado, aumentou seu EBITDA em 4,3%, até 1,3126 bilhão de euros, e obtém uma evolução positiva em todos os mercados onde está presente, exceto no Reino Unido, afetado pela menor demanda derivada da COVID, embora este efeito se recupere a partir do exercício 2023. Por sua parte, a atividade da área de Renováveis gerou um EBITDA de 932,1 milhões de euros, após crescer 27,8%, ao registrar uma maior produção, incentivada pela nova capacidade instalada e por uma maior produtividade das instalações.

Como consequência desta matriz de geração, as emissões da Iberdrola na Europa se situaram em níveis mínimos históricos no primeiro trimestre: são de 28 gr CO2/kWh e uma décima parte das emissões de seus concorrentes europeus e americanos.

A Companhia já não produz com carvão ou óleo combustível, realocando seu quadro de pessoal e criando empregos através dos investimentos. Desta forma, o Grupo evita riscos futuros associados ao desmantelamento ou profissionais e está muito bem posicionado para manter a liderança de seu ciclo investidor nas áreas de Renováveis e Redes: 90% de seu plano de longo prazo está alinhado com a Taxonomia verde definida pela União Europeia.

A Iberdrola intensificou durante o período sua estratégia de parcerias para acelerar a eletrificação da economia. Desta forma, chegou a um acordo para o coinvestimento em energias renováveis com a Mapfre e pactuou com a empresa Total a participação na licitação de um novo projeto eólico offshore na Dinamarca. Com outra empresa energética - BP - analisará o desenvolvimento do maior projeto de hidrogênio verde no setor de refinamento na Espanha. A Iberdrola também fez parcerias estratégicas com a Volkswagen, Mercedes e a Renault para eletrificar a produção de veículos e promover a mobilidade sustentável e com a Wallbox, assim como com empresas como Fertiberia, Diageo (no Reino Unido) e Porcelanosa, com as quais projeta soluções sustentáveis para suas indústrias, tomando como base a tecnologia do hidrogênio verde.


Solidez financeira e sustentável, mais remuneração para o acionista e confirmação de guias

Nos três primeiros meses do ano, a Iberdrola continuou melhorando sua solidez financeira. O Grupo reduziu sua dívida em mais de 1,3 bilhão de euros, até 36,305 bilhões de euros, assim como seu custo, até 3,3%, depois de diminui-lo 12 pontos básicos. O cash flow cresce 7%, colocando-se em 2,270 bilhões de euros, e a liquidez alcança 17 bilhões de euros, suficiente para satisfazer as necessidades de 21 meses.

A Companhia reforçou sua posição de liderança em financiamento verde e sustentável, superando 32 bilhões de euros atualmente. Do mesmo modo, mantém-se como o maior emissor privado de bônus verdes do mundo. Como referência, em abril, o Grupo subscreveu uma nova linha de crédito multidivisa e sustentável por 2,5 bilhões de euros, com condições pré-Covid, e lançou o maior programa de títulos sustentáveis para uma empresa espanhola por 5 bilhões de euros, ligado a indicadores ESG (ambiental, social e de governança).

Os resultados e a solidez financeira do Grupo sustentam a estratégia de remuneração crescente ao acionista da Iberdrola. O Conselho de Administração propôs à Assembleia Geral de Acionistas a distribuição de um dividendo complementar imputável a 2020 de 0,252 euros brutos/ação. Assim sendo, completa uma remuneração total de 0,42 euros brutos/ação, 5% a mais.

A evolução registrada por suas atividades e um contexto regulatório cada vez mais alinhado com a ação climática, permitem que a Iberdrola reafirme suas previsões para o encerramento do exercício 2021 com um lucro líquido que se situaria entre 3,7 e 3,8 bilhões de euros e um dividendo imputável ao exercício de cerca de 0,44 euros brutos/ ação, a ser pago em 2022.

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