Esporte feminino

Alexia Putellas (Barcelona, 1994) é uma das melhores jogadoras de futebol do mundo, sendo reconhecida com duas Bolas de Ouro e dois prêmios The Best consecutivos (2021 e 2022). Referência para as novas gerações, capitã e líder do meio-campo, Alexia também é a maior artilheira da história do FC Barcelona, com quem conquistou as duas primeiras Ligas dos Campeões da história do clube blaugrana graças à sua capacidade técnica e visão de jogo.

Alexia é campeã mundial e atual capitã da Seleção Espanhola. 

Carolina Marín (Huelva, 1993), considerada a melhor jogadora de badminton da história, é campeã olímpica e tricampeã mundial de badminton. Atleta extremamente precoce, aos 16 anos de idade foi a primeira espanhola a ganhar uma medalha nesse esporte, conquistando a prata no Campeonato Europeu Júnior e tornando-se campeã europeia sub-17.

Desde então, sua carreira tem sido marcada por diversas conquistas. Em 2014, conseguiu seu primeiro título mundial (a terceira europeia a realizar esse feito) e seu primeiro campeonato europeu. Em 2015, conquistou outra vez o título e, em 2016, tornou-se a primeira jogadora de badminton não asiática a ser campeã olímpica. Além do ouro olímpico, Marín tem sete campeonatos europeus, um título dos Jogos Europeus e três medalhas de ouro e uma medalha de prata no Campeonato Mundial. 

Bruna Kajiya (São Paulo, 1987) é uma atleta profissional e apaixonada pelo kitesurf, sendo tetracampeã mundial (2009, 2016, 2017 y 2023) e vice-campeã em seis ocasiões. Primeira mulher do mundo a realizar a backside 315, Kajiya se consolidou como uma das melhores competidoras do planeta e uma referência para meninas de todo o mundo na luta pela igualdade no esporte. 

Paula Badosa (Nova York, 1997) é uma tenista espanhola que alcançou a 2ª posição no ranking da WTA em abril de 2022. A jovem jogadora conquistou o torneio de Indian Wells como principal título de sua carreira sênior, além de ter vencido o torneio juvenil de Roland Garros.

Nos Grand Slams, alcançou as quartas de final em Roland Garros em 2021, além de chegar às oitavas de final em quatro ocasiões (Roland Garros 2020, Australian Open 2022, Wimbledon 2021 e 2022). Em Jogos Olímpicos, disputou as quartas de final em Tóquio, mas teve que se retirar durante a partida após um quadro de insolação.

Gisela Pulido (Barcelona, 1994) é uma das principais figuras do kitesurf internacional. Ganhou seu primeiro título mundial aos 10 anos de idade. Desde então, a atleta não parou de ganhar títulos, sendo dez vezes campeã mundial na categoria freestyle antes mesmo de completar 30 anos.

Com essas conquistas, optou por uma mudança de modalidade ao participar do campeonato europeu de Fórmula Kite, uma nova categoria incluída nos Jogos Olímpicos, encontrando uma porta de entrada para Paris 2024. Após terminar em sexto lugar no Campeonato Europeu de 2023, Pulido garantiu uma vaga em seus primeiros Jogos Olímpicos em Paris 2024 e ficou em 12º lugar nas qualificações até que a falta de vento fez com que o restante do evento fosse cancelado.

Meirelle Leite (Pernambuco, 2002) é uma jovem fundista brasileira e bicampeã sul-americana sub-23 nos 3.000 metros com obstáculos. Natural da reserva indígena Xukuru, onde não tinha acesso a recursos para treinamento profissional, Mirelle conseguiu elevar seu treinamento a um nível profissional por seus próprios méritos e está cada vez mais perto de realizar seu sonho de se tornar a primeira atleta indígena brasileira a representar seu país nos Jogos Olímpicos.

Ana Peleteiro (Ribeira, 1995) é uma das atletas espanholas mais destacadas dos últimos anos. Especialista em salto triplo, conquistou a medalha de bronze nos Jogos Olímpicos de Tóquio 2020. Em 2013, recebeu o Prêmio Princesa das Astúrias como melhor atleta com menos de 18 anos.

Peleteiro foi campeã europeia de salto triplo em três ocasiões (2019, 2024 e 2025). Além disso, ganhou três medalhas de bronze em campeonatos mundiais de atletismo (2018, 2024 e 2025).