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Trata-se do maior investimento já comprometido pelo Grupo em sua história

2025-12-04 10:22:00.0 - 2025-12-04 10:22:00.0 UTC +01:00

Iberdrola investirá 14 bilhões em redes elétricas no Reino Unido

O aumento da demanda elétrica em todos os setores, impulsionado pela maior atividade e pela eletrificação dos usos energéticos, exige maiores investimentos em novas infraestruturas. Este plano, o maior já comprometido pela Iberdrola em sua história, é fruto de uma política energética clara por parte do governo britânico e de um diálogo construtivo com o regulador, e nos permitirá continuar construindo redes modernas, flexíveis e resilientes, capazes de atender à crescente demanda, garantir a segurança energética e integrar mais energias limpas

Ignacio S. Galán

O presidente executivo da Iberdrola

  • O plano foca na construção de novas interconexões submarinas entre a Escócia, a Inglaterra e o País de Gales
  • Os investimentos neste setor serão três vezes maiores, como resposta à política energética que incentiva a eletrificação no Reino Unido
  • O regulador britânico aprovou hoje o marco aplicável a esses investimentos para os próximos 5 anos, após o habitual processo de negociação com todas as partes envolvidas
  • Os investimentos permitirão a criação de mais de 12 mil empregos e contribuirão com 2,3 bilhões de euros anuais para a economia britânica
  • A área de Redes do Reino Unido se consolida como o principal destino de investimento da Iberdrola para os próximos anos

A subsidiária britânica da Iberdrola, ScottishPower, recebeu hoje a aprovação do órgão regulador, Ofgem, para investir cerca de 14 bilhões de euros em suas redes no Reino Unido, principalmente em novas interconexões entre a Escócia, a Inglaterra e o País de Gales.

O regulador britânico também aprovou hoje o modelo de remuneração aplicável à transmissão de eletricidade até 2031, denominado RIIO T3, após um processo de negociação com todas as partes envolvidas que durou cerca de dois anos.

Esses novos investimentos, que serão aplicados até 2031, representam o maior investimento realizado pelo Grupo Iberdrola em sua história e multiplicarão por mais de três vezes os aportes feitos nessa área no período regulatório anterior, o que está alinhado com os objetivos de eletrificação estabelecidos no chamado “Clean Power 2030 Plan” (Plano de Energia Limpa 2030) do governo do Reino Unido.

Os principais projetos deste programa de investimento são duas novas interconexões submarinas de corrente contínua de alta tensão entre a Escócia e a Inglaterra, chamadas Eastern Link 1 e Eastern Link 4. Juntamente com outro cabo submarino entre a Escócia e o País de Gales, o Western Link 2, esses três projetos serão responsáveis por transmitir energia a mais de 500 kV através de 1.100 quilômetros de cabo submarino, o que requer a construção de seis subestações conversoras.

O plano aumentará a capacidade da rede para atender à nova demanda elétrica, promovendo a industrialização e o crescimento econômico, permitirá incorporar nova capacidade renovável e reduzirá o impacto das atuais restrições do sistema nas contas de energia. A previsão é que o plano tenha um impacto positivo de 2,3 bilhões de euros anuais na economia do país e que promova a criação de cerca de 12 mil empregos na cadeia de valor. Para isso, a empresa já colocou em prática um plano de compras a fornecedores que supera 6 bilhões de euros.

Com a aprovação desses investimentos, o Reino Unido se consolida como o principal destino de investimento do Grupo Iberdrola, com um total de 20 bilhões de euros entre 2025 e 2028, principalmente em redes elétricas.

O presidente executivo da Iberdrola, Ignacio Galán, afirmou: “O aumento da demanda elétrica em todos os setores, impulsionado pela maior atividade e pela eletrificação dos usos energéticos, exige maiores investimentos em novas infraestruturas. Este plano, o maior já comprometido pela Iberdrola em sua história, é fruto de uma política energética clara por parte do governo britânico e de um diálogo construtivo com o regulador, e nos permitirá continuar construindo redes modernas, flexíveis e resilientes, capazes de atender à crescente demanda, garantir a segurança energética e integrar mais energias limpas”