Notícia

2020-07-23 00:00:00.0

A economia verde como grande polo de industrialização e criação de emprego em setores de futuro na região

A Iberdrola acelera investimentos e aposta na indústria e na criação de emprego local para a transformação verde nas Astúrias

  • Faz novos pedidos a seis empresas: a Windar participará da construção do parque Baltic Eagle, o segundo grande projeto eólico offshore que a companhia energética construirá em águas alemãs · As empresas Tensa, Isotrón (Grupo Isastur), Gonvarri Solar Steel, Asturmadi Reneergy e Asturfeito colaborarão em projetos fotovoltaicos e hidráulicos na Espanha, assim como na instalação e manutenção de redes
  • O montante dos contratos, junto ao pedido que fez há um mês à Windar, chega a quase 200 milhões e multiplica por quatro a média das compras feitas aos fornecedores asturianos pela companhia anualmente · Nos últimos 18 meses, as adjudicações a empresas locais se aceleraram até alcançar a cifra de 300 milhões de euros, o que permitirá criar milhares de empregos na região
  • A Iberdrola promove investimentos em energias renováveis através de seu próximo empreendimento de 130 MW eólicos nas Astúrias, cujo investimento supera a marca de 100 milhões de euros e triplica sua capacidade em renováveis na região

A Iberdrola acelera sua aposta no desenvolvimento da economia verde, destinada a ser um grande polo de industrialização e emprego nas Astúrias, incentivando novos investimentos em energias renováveis e mais adjudicações ao tecido industrial local relacionadas aos setores de futuro.

Nesse contexto, a companhia acaba de adjudicar a seis empresas asturianas – Windar, Tensa, Isotrón (Grupo Isastur), Gonvarri Solar Steel, Asturmadi Reneergy e Asturfeito – contratos para o desenvolvimento de novos projetos renováveis e redes elétricas que construirá na Espanha e nos mercados internacionais. Os contratos foram anunciados por Ángeles Santamaria, CEO da Iberdrola España, e Asís Canales, Diretor de Compras e Seguros da Iberdrola, durante o decorrer de uma apresentação sobre ‘As oportunidades da transição energética para as empresas asturianas e o emprego’ nesta manhã em Avilés.

Essas adjudicações, junto ao contrato concretizado há um mês com a Windar, representam pedidos de quase 200 milhões de euros multiplicando por quatro a média de compras feitas junto a fornecedores asturianos pela companhia anualmente. Nos últimos 18 meses, as adjudicações feitas pela Iberdrola junto a empresas locais se aceleraram e ganharam peso, chegando a 300 milhões de euros. 

Os trabalhos que serão realizados por essas empresas, que trabalham com a Iberdrola há anos, permitirão criar milhares de empregos na indústria das Astúrias.


Contribuição ao desenvolvimento do tecido industrial e à criação de emprego local em setores de futuro 

A Windar, localizada em Avilés, participará da fabricação de 50 fundações transition piece do parque Baltic Eagle, o segundo grande projeto eólico offshore que a companhia energética construirá em águas alemãs, com uma potência instalada de 476 MW, após a colocação em funcionamento de Wikinger. 

A adjudicação reforça uma colaboração de mais de seis anos entre ambas as empresas, que soma contratos superiores a 300 milhões de euros, incluindo os já finalizados dos parques eólicos offshore de Wikinger (mar Báltico) e East Anglia One (Reino Unido). Há um mês, através de sua filial Ailes Marines, a Iberdrola adjudicava o maior contrato da história da UTE Navantia-Windar no setor da energia eólica offshore para a construção do parque eólico offshore de Saint-Brieuc, que a companhia energética constrói em águas da Bretanha francesa. 

A empresa Tensa, por sua vez, se encarregará da construção, montagem e instalação da linha de 220 kV do segundo macroprojeto solar fotovoltaico Ceclavín que a Iberdrola construirá na província de Cáceres. Essa empresa realizou diversos projetos para a Iberdrola em Castela e Leão e na Extremadura espanhola nos últimos quatro anos. Além disso, acaba de chegar a um acordo-quadro para instalar e fazer a manutenção de redes inteligentes na Espanha durante os próximos dois anos. 

A Isotrón (Grupo Isastur), que colaborou em projetos renováveis da Iberdrola na Espanha e México, também participará do desenvolvimento da usina de Ceclavín, além de mais quatro projetos fotovoltaicos na Espanha, assumindo a obra de construção civil e a montagem das subestações. 

Gonvarri Solar Steel será a empresa encarregada de fabricar e fornecer estruturas fixas para instalações fotovoltaicas que a Iberdrola construirá na Extremadura espanhola, Múrcia e Castela-La Mancha.

Enquanto a Asturmadi Reneergy colaborará no projeto solar fotovoltaico Barcience, que a companhia energética construirá na província de Toledo, fornecendo 5.000 unidades de suas estruturas solares fixas BPH-3PV, que darão suporte às quase 150.000 placas solares desse projeto. 

A empresa Asturfeito – que já trabalhou com a Iberdrola em outros projetos hidráulicos – será a responsável pela fabricação dos rotores das turbinas da Usina Hidrelétrica Castro I, construída no curso médio do rio Douro, na província de Zamora. 


Novos investimentos em energias renováveis que triplicarão sua capacidade instalada na região 

A aposta da Iberdrola na consolidação de um modelo energético de futuro nas Astúrias também inclui a aceleração de novos investimentos em projetos eólicos na região. 

A companhia prepara o desenvolvimento de quatro parques eólicos (Cordel-Vidural, Capiechamartín, Verdigueiro e Panondres) que somam um total de 130 megawatts (MW) de potência e que triplicarão sua capacidade renovável instalada até agora na região. O investimento destinado ao desenvolvimento desses projetos supera a marca de 100 milhões de euros e permitirá criar emprego para aproximadamente 1.200 pessoas, tomando como base as estimativas do PNIEC*. 

A construção desses projetos ajudará a dinamizar o tecido industrial local e nacional, uma vez que praticamente a totalidade dos trabalhos de campo e construção civil serão realizados por empresas asturianas e os aerogeradores serão fabricados pela Windar (Avilés) e em outras instalações da Siemens Gamesa em Somozas (Galiza), Ágreda (Sória), Reinosa (Cantábria) e Lerma (Burgos).

 

Mais investimentos em tecnologias de futuro e promoção do empreendimento  

A transformação da região envolverá outros projetos, incluindo um relacionado à economia circular, mediante a valorização de resíduos que consiste na reciclagem de cinzas, escórias e gessos para transformá-los em novos materiais destinados ao setor da construção. 

As atuações também abrangem mais investimentos no âmbito da mobilidade sustentável com a instalação de infraestruturas de recarga para veículos elétricos, assim como a análise que a companhia faz de projetos de inovação relacionados às novas tecnologias, como o armazenamento, a produção de hidrogênio verde, etc. 

O plano de recuperação verde da Iberdrola nas Astúrias também contempla a implementação de uma Plataforma de Inovação Cidadã para canalizar iniciativas empreendedoras com caráter inovador para a transição energética, que atuem como instrumento para acelerar os processos de colaboração entre os cidadãos, entidades públicas e empresas. 

O objetivo fundamental dessa iniciativa é transformar a região em um espaço de experimentação avançada que incentive os empreendedores e startups que contemplem a possibilidade de se instalar na região, analisando opções de financiamento de iniciativas de P&DI de fornecedores locais.

 

Aposta nas tecnologias limpas, sustentáveis e competitivas 

A Iberdrola é líder em energias renováveis na Espanha, com uma capacidade eólica instalada de mais de 6.000 MW e mais de 16.600 MW em energias renováveis; um volume que no mundo chega a 32.700 MW, convertendo seu parque de geração em um dos mais limpos do setor energético.

 Sua aposta na recuperação verde levou a empresa bater recordes de investimento ao longo deste ano, chegando a 10 bilhões de euros em energias renováveis, redes elétricas inteligentes e sistemas de armazenamento em larga escala, depois de ter destinado 25 bilhões de euros desde 2001 à Espanha, alcançando a marca de 100 bilhões no mundo, que permitiram criar 80.000* empregos no país.

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