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Constrói projetos de armazenamento com baterias de 200 MW na Espanha, Reino Unido e Austrália e sua carteira chega a 900 MW

26.05.2021

Iberdrola instalará a primeira bateria em um projeto eólico no parque Elgea-Urkilla, País Basco

  • Terá uma potência instalada de 5 MW e 5 MWh de capacidade de armazenamento. Além disso, projetou outra na ST de Abadiño de 6 MW
  • Na Espanha, construiu a primeira bateria em um parque fotovoltaico – Arañuelo III, na região da Extremadura – e instalará mais baterias na localidade de Puertollano (Ciudad Real) e Ilhas Canárias.

A Iberdrola avança com projetos inovadores em energias renováveis com o objetivo de maximizar o uso de energia e continuar promovendo uma integração eficiente desse tipo de energia na rede elétrica. A Companhia energética instalará em Elgea-Urkilla (32 MW), em Álava, País Basco, o primeiro sistema de armazenamento com baterias em um parque eólico do país, cuja potência instalada será de 5 MW e 5 MWh de capacidade de armazenamento. Também projetou outra na ST de Abadiño (Biscaia, País Basco), onde escoa o parque eólico de Oiz, de 6 MW, que será instalada pela Ingeteam.

Na Espanha, a Companhia instalou sua primeira bateria na usina fotovoltaica de Arañuelo III (40 MW), que está sendo construída no município de Romangordo (Cáceres, região da Extremadura). O projeto conta com uma bateria de 3 MW de potência e 9 MWh de capacidade de armazenamento e a empresa encarregada de seu desenvolvimento também foi a Ingeteam.

Além disso, desenvolve o projeto de Puertollano (Ciudad Real) – atualmente a primeira e maior usina de hidrogênio verde da Europa, alimentada por uma usina fotovoltaica de 100 MW –, que incluirá um sistema de baterias de íon de lítio, com uma capacidade de armazenamento de 20 MWh. Nas ilhas Canárias, a Iberdrola instalará baterias nos parques eólicos de Ifara e El Vallito – em Granadilla de Abona, Tenerife –, que terão uma capacidade de armazenamento de 12 MW.

Atualmente, a Companhia tem em construção ou já garantida uma potência com baterias de 200 MW, algumas delas já instaladas, cifra que chegará a 300 MW em 2025, principalmente nos mercados do Reino Unido e Austrália. A atual carteira da Companhia em termos de sistemas de armazenamento com baterias chega a 900 MW.


Fator-chave para abordar a transição energética

Os sistemas de armazenamento são essenciais para enfrentar o desafio da transição energética e estão preparados para ser um elemento determinante no sistema elétrico do futuro, uma vez que melhoram a qualidade do fornecimento elétrico, garantem a estabilidade e a confiabilidade da rede e integram e aproveitam a energia gerada por fontes renováveis.

A Companhia mantém sua aposta no armazenamento através da tecnologia de bombeamento, na qual é líder com uma potência de mais de 4.000 MW instalados, em projetos como Cortes-La Muela (Valência) – a maior instalação dessas características da Europa – e o Tâmega, em construção em Portugal.

Em novembro de 2019, a Iberdrola inaugurou o primeiro sistema de armazenamento de energia elétrica com baterias de íon de lítio para redes de distribuição na Espanha. O projeto, pioneiro no país e localizado no município de Caravaca de la Cruz em Múrcia, permitirá melhorar a qualidade do fornecimento de energia na região, assim como o aproveitamento da energia solar gerada na área.

A Iberdrola está plenamente convencida de que a transição energética pode atuar como um agente indutor fundamental para a transformação do tecido industrial, a recuperação verde da economia e a criação de empregos. Para tal, a Companhia lançou um plano de investimento histórico de 75 bilhões de euros para o período 2020-2025 – chegará a 150 bilhões em 2030 – com o objetivo de dobrar sua capacidade de geração de energia renovável e aproveitar as oportunidades da revolução energética que as principais economias do mundo enfrentam.

Os investimentos na Espanha para o referido período chegarão a aproximadamente 14,3 bilhões de euros e a metade dessa cifra será destinada ao desenvolvimento de novos projetos de energias renováveis, enquanto mais de 4,5 bilhões serão para fortalecer e continuar digitalizando as redes elétricas.

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