Notícia

2021-11-10 00:00:00.0

a reunião da iniciativa Caring for Climate, no âmbito da Conferência do Clima

O presidente da Iberdrola, Ignacio Galán, urge na COP26 a passar das promessas à ação

  • A Iberdrola investiu 120 bilhões de euros para ser seis vezes menos poluente que sua concorrência na Europa e investirá outros 150 bilhões para atingir emissões líquidas nulas em 2030
  • O presidente também teve um encontro com jovens para dialogar sobre como estes percebem o problema das mudanças climáticos e escutar suas propostas

O presidente da Iberdrola, Ignacio Galán, participou nesta manhã da reunião da Caring for Climate —a iniciativa do Pacto Global da ONU, do Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente e da Secretaria da Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas para potencializar o papel das empresas no momento de enfrentarem as mudanças climáticas—, organizada na COP26, da qual a companhia é patrocinadora.

No encontro, onde coincidiu com o secretário da Organização das Nações Unidas, António Guterres, Galán alertou sobre a necessidade de agir de forma imediata contra esta emergência climática: “Temos que passar das promessas à ação”, comentou.

Desde há 20 anos, a companhia tem assumido um importante papel social vinculado aos objetivos de mudanças climáticas, tomando como base as energias renováveis. Até este momento, a empresa investiu 120 bilhões de euros para, entre outras metas, gerar elementos de produção de energia renovável, promover o desenvolvimento de redes inteligentes e criar oportunidades, transformando setores tais como os estaleiros.

Tal fato contribuiu decisivamente para a redução de emissões de gases poluentes e a melhoria da qualidade do ar, conseguindo que a Iberdrola produza seis vezes menos emissões que seus concorrentes europeus e tendo o objetivo posto no ano 2030, data na qual realizará um novo investimento de 150 bilhões de euros para atingir emissões líquidas nulas na Europa.

O compromisso da Iberdrola é decidido e factível, e multiplicará por três os investimentos em energias renováveis nos próximos 10 anos com uma aposta clara: acabar com o carvão como fonte de energia, fazendo uso de soluções mais sustentáveis e rentáveis.

Alcançar a descarbonização passa por contar com marcos regulatórios estáveis e consistentes, alinhados com os objetivos climáticos, mas também pela retirada dos subsídios aos combustíveis fósseis e por aplicar o princípio de “quem contamina paga”.

Para Galán, também é fundamental desenvolver programas de treinamento para que os funcionários possam se adaptar a esta transição. Considera especialmente que é fundamental contar com a cumplicidade das administrações públicas para acabar com a burocracia que prolonga desnecessariamente os prazos de algumas infraestruturas muito necessárias.


Encontro com jovens na Conferência do Clima

Igualmente, o presidente teve a oportunidade de dialogar com um grupo de jovens que participa da Conferência do Clima para receber em primeira mão suas preocupações e propostas, com a convicção de que é imprescindível a responsabilidade intergeracional que faz com que os compromissos climáticos sejam urgentes, caso se pretenda conquistar um mundo digno para as gerações futuras.

Muitos jovens, conscientes do desafio climático, exigem uma maior responsabilidade dos diferentes agentes sociais, empresariais e políticos para cumprir essa meta, algo que Galán destaca pelo seu compromisso, esforço e entusiasmo.

Por tal, o presidente insistiu na necessidade de aproveitar as oportunidades econômicas dessa transição verde sem deixar ninguém para trás, potencializando o treinamento em profissões de futuro para identificar e criar os empregos que são necessários.

Os encontros desta manhã aconteceram durante o dia da Conferência Climática dedicado ao transporte, principal setor emissor de gases de efeito estufa nas economias desenvolvidas e, ao mesmo tempo, aquele que menos está avançando no processo de descarbonização.

Neste particular, a indústria automotiva já está realizando esforços com muita determinação, como é o caso da fabricação de veículos elétricos. Em consonância com a demanda social de sustentabilidade no transporte, a Iberdrola apostou desde o início na promoção da implantação na Espanha de pontos de recarga, mas também está desenvolvendo soluções que se fundamentam no hidrogênio verde para evitar o uso dos combustíveis fósseis nos transportes de muito longa distância.

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