Notícia

Convocados pela Empresa e pela associação empresarial Club de Excelencia en Sostenibilidad

06.11.2019

Ferrovial, Instituto Tecnológico de Canarias e Obra Social ‘la Caixa’, ganhadores dos III Prêmios Iberdrola à Cooperação Internacional de Energia

  • Os prêmios foram entregues pelo Secretário de Estado espanhol de Cooperação Internacional e para a Ibero-América e Caribe, Juan Pablo de Laiglesia, e pelo Presidente da Iberdrola, Ignacio Galán, na presença da Diretora da Agência Espanhola de Cooperação Internacional para o Desenvolvimento (Aeacid), Aina Calvo e do Secretário-geral do Club de Excelencia en Sostenibilidad, Juan Alfaro.
  • Os prêmios, que estão na sua terceira edição, se enquadram no objetivo 7.1 dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) da ONU ao reconhecerem projetos que garantem o acesso universal a serviços de energia acessíveis, confiáveis e modernos

A Iberdrola e a associação empresarial Club de Excelencia en Sostenibilidad divulgaram os vencedores da terceira edição dos Prêmios Iberdrola à Cooperação Internacional de Energia durante de um evento realizado nos nossos escritórios de Madri.

Nesta nova chamada os vencedores foram Ferrovial na categoria Setor Privado: Grande Empresa e PME. O Instituto Tecnológico de Canarias na categoria Setor Público, Administração e Empresas Públicas; e Obra Social ‘la Caixa’ na categoria Terceiro Setor: organizações sem fins lucrativos e não governamentais, com uma menção especial neste item à Fundação EKI.

Os prêmios foram entregues pelo Secretário de Estado espanhol de Cooperação Internacional e para a Ibero-América e Caribe, Juan Pablo de Laiglesia, e pelo Presidente da Iberdrola, Ignacio Galán, na presença da Diretora da Agência Espanhola de Cooperação Internacional para o Desenvolvimento (Aeacid), Aina Calvo e do Secretário-geral do Club de Excelencia en Sostenibilidad, Juan Alfaro.

Após felicitar os vencedores, Galán assegurou que “todos os projetos apresentados nesta chamada evidenciam os benefícios que trazem ao mundo o entendimento e o trabalho em comum das empresas, governos e sociedade civil na solução de problemas globais, como é o caso da luta contra as mudanças climáticas e o acesso universal à energia”.

Para o Presidente da Iberdrola, os premiados “condensam todas as qualidades e atitudes necessárias para garantir o acesso a serviços energéticos acessíveis, confiáveis e sustentáveis para todos aqueles que habitam este planeta: suas iniciativas são o resultado de um conhecimento profundo, mas também da imaginação imprescindível para poder encontrar soluções certamente inovadoras. Destilam, em outras palavras, rigor técnico com toques de idealismo. Também nos ensinam que, para fazer a diferença, a solidariedade deve ser a origem de um empoderamento duradouro. E demonstram, finalmente, que a cooperação age sempre como o melhor elo para as vontades”.

Em conclusão, Ignacio Galán indicou que “o número de pessoas que vivem sem eletricidade se reduziu em 40% desde 2000, mas ainda aproximadamente 900 milhões não a têm. Por essa razão, a Iberdrola já assumiu desde há alguns anos a responsabilidade para promover atuações que permitam o uso de formas modernas de energia, com modelos ecologicamente sustentáveis, economicamente suportáveis e socialmente inclusivos”.

O objetivo dos Prêmios Iberdrola à Cooperação Internacional de Energia é valorizar as melhores iniciativas levadas a cabo por empresas, setor público e terceiro setor no âmbito da cooperação internacional. Além disso, os referidos prêmios contribuem para a consolidação do 7º Objetivo de Desenvolvimento Sustentável (ODS) da Agenda 2030 da ONU e, em particular, para o 7.1, que visa o acesso universal a serviços de energia acessíveis, confiáveis, sustentáveis e modernos. Nas três edições que já aconteceram até a data presente, mais de 75 organizações espanholas e do resto do mundo apresentaram suas respectivas candidaturas.


Os projetos vencedores

O júri quis reconhecer na categoria empresarial o trabalho da Ferrovial, que esteve representada por Juan Francisco Polo, Diretor de Comunicação e Responsabilidade Corporativa da empresa, mais especificamente com seu projeto Binômio Água – Energia.

A intenção desta iniciativa era reconstruir a paz em El Salado (Colômbia), uma área onde 200 famílias decidiram voltar para recuperar suas terras. A Ferrovial, no âmbito do seu programa de cooperação internacional Infraestruturas Sociais, e em colaboração com a ONG Ayuda en Acción e a Fundação Semana, trabalhou na reabilitação e ampliação de um aqueduto e instalou um sistema de bombeamento solar fotovoltaico que garante um abastecimento de água constante para 1.200 pessoas.

Por sua parte, Carolina Darias San Sebastián, Ministra Regional de Economia, Conhecimento e Emprego do governo das ilhas Canárias, recebeu o prêmio como presidente do Conselho de Administração do Instituto Tecnológico das Canárias. Esta entidade venceu na categoria de Setor Público pelo projeto Clima-RISK (Adaptação às mudanças climáticas, prevenção e gestão de riscos) com uma iniciativa de cooperação técnica e institucional entre as ilhas Canárias e Mauritânia, Senegal e Cabo Verde para fortalecer as capacidades logísticas e de gerenciamento de riscos no caso de desastres ambientais nestes países da África.

Para sua execução, o projeto Clima-RISK tem até 2020 um orçamento próximo a 2,5 milhões de euros, cofinanciado em 85% pelo Programa Interreg MAC 2014-2020 da Comissão Europeia por meio do Fundo Europeu de Desenvolvimento Regional (Feder). Cabe destacar que as ações, os estudos e os desenvolvimentos tecnológicos serão extrapolados para qualquer região do mundo com problemas e situações de risco perante desastres naturais devido aos efeitos das mudanças climáticas.

O programa Work4Progress da Obra Social ‘la Caixa’, que promove microempresas de transporte baseadas em triciclos ou rickshaws, foi o projeto premiado na categoria de Terceiro Setor. Os e-rickshaws, movidos por energia elétrica e liderados e dirigidos por mulheres - que, por sua vez oferecem serviço a outras mulheres e meninas - são mais silenciosos, têm uma manutenção mais barata que os tradicionais que usam combustíveis fósseis e contribuem para a redução da poluição pois diminuem as emissões de CO2. Ariadna Bardolet, Diretora de Programas Internacionais de Fundação Bancária ‘la Caixa’, foi a pessoa encarregada de receber o prêmio.

Nesta categoria, o júri quis distinguir com uma menção especial a Fundação EKI, que, em linha com os ODS, fornece, financia e instala sistemas solares fotovoltaicos para escolas e centros de saúde na África Subsaariana. O financiamento se caracteriza por ser de 20 anos e sem juros. A EKI visa um modelo escalável, onde o beneficiário se responsabiliza pela durabilidade dos equipamentos. Todas as instalações são monitoradas a partir da sede da Fundação, localizada em Getxo (Bilbao, Espanha). O Presidente do seu Conselho de Curadores, Jose María Galíndez Zubiría, recebeu a menção.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

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