Notícia

2023-03-09 14:12:00.0

Iniciamos a construção do complexo fotovoltaico Montechoro em Portugal

  • No total, o projeto criará até 200 empregos e gerará 20.000 MWh de energia verde local por ano para abastecer cerca de 15.000 residências
  • O grupo conta com uma carteira de 1.960 MW de projetos eólicos e solares no país, além dos 1.158 MW do Complexo Hidrelétrico Tâmega

 
 

A Iberdrola continua avançando no desenvolvimento de seus projetos renováveis em Portugal. A empresa iniciou os trabalhos para a instalação do complexo fotovoltaico Montechoro I e II, com 11,57 e 25 MW, respectivamente, na cidade de Albufeira, no sul de Portugal. 

Com uma capacidade total instalada de 37 MW, estas usinas evitarão a emissão de 42.000 toneladas de CO2 por ano para a atmosfera.

Ao todo, serão equipadas com mais de 64.500 painéis bifaciais que, por terem duas superfícies sensíveis à luz, permitem uma maior produção sem aumentar o número de placas. Desta forma, poderão gerar 20.000 MWh de energia verde local por ano para abastecer cerca de 15.000 residências, o equivalente à metade da população da cidade de Albufeira.  

O projeto, que envolve um investimento de mais de 28 milhões de euros, criará até 200 empregos, ocupados em sua maioria por trabalhadores locais. A previsão é que o complexo entre em operação no final deste ano.

Portugal: um país essencial para a Iberdrola 

A Iberdrola planeja investir 3 bilhões de euros em energia eólica e solar em Portugal durante os próximos anos. Entre as iniciativas que realizará neste país está a construção da usina fotovoltaica Fernando Pessoa que, com 1.200 MW de potência, será o maior projeto fotovoltaico da Europa e o quinto maior do mundo. A usina, localizada no município de Santiago de Cacém, deverá entrar em operação em 2025 e fornecerá uma energia limpa, barata e gerada localmente que será suficiente para cobrir as necessidades anuais de 430.000 residências.

A empresa planeja iniciar nos próximos meses a construção das usinas solares Carregado (62 MW) em Alenquer (Lisboa) e Estoi (83 MW) no Algarve, que também incluirá armazenamento de baterias e que estará operacional em 2024.

Estas instalações se unem, assim, aos projetos fotovoltaicos Alcochete (46 MW), Conde (13,5 MW) e Algeruz II (27 MW), localizados no distrito de Setúbal (região de Lisboa), que concluíram suas construções no final de 2022. Estas usinas – juntamente com Carregado e Estoi – pertencem aos leilões que Portugal realizou em 2019 e 2020, nos quais Iberdrola ganhou um total de oito projetos fotovoltaicos com uma capacidade total de 270 MW, sendo o maior vencedor por número de lotes no leilão de 2019.

Por outro lado, o grupo prevê a construção de um parque eólico ligado à central hidrelétrica que a empresa inaugurou no Alto Tâmega, ao norte de Portugal. Esta instalação converterá o complexo em uma central de geração híbrida. 

A gigabateria do Tâmega, a maior iniciativa de energia limpa da história recente do país, conta com três barragens e três centrais (Gouvães, Daivões e Alto Tâmega) com uma capacidade conjunta de 1.158 MW. Será capaz de armazenar a energia consumida em um dia por onze milhões de pessoas em suas casas.

A Iberdrola já opera 92 MW de energia eólica em Portugal, divididas em três parques: Catefica, no município de Torres Vedras, com 18 MW; Alto do Monção, em Mortágua e Tondela, com 32 MW; e Serra do Alvão, em Ribeira de Pena, com 42 MW. Juntos, estes parques produzem 200 GWh por ano, o equivalente à energia elétrica consumida por 35.000 residências.