Notícia

15.08.2022

Iberdrola inicia operação de Algeruz II, sua primeira usina fotovoltaica em Portugal

  • Localizada no distrito de Setúbal e com uma capacidade instalada de 27,35 MW, a usina fotovoltaica é um dos sete projetos concedidos à empresa no leilão de 2019. 
  • Algeruz II produzirá energia limpa suficiente para abastecer mais de 11.000 residências e evitará a emissão de 13.400 toneladas de CO2 por ano. 

A Iberdrola continua avançando com sua estratégia de investimento na Península Ibérica com o início das operações da usina fotovoltaica Algeruz II, a primeira instalação deste tipo do grupo em Portugal.

A usina possui mais de 50.500 módulos fotovoltaicos fixos e monofásicos, que gerarão energia limpa suficiente para abastecer mais de 11.000 casas e evitarão a emissão de 13.400 toneladas de CO2 para a atmosfera por ano.

O projeto, que envolveu um investimento de 17,8 milhões de euros, criou mais de 200 empregos durante os períodos de pico de construção, todos eles preenchidos por trabalhadores locais.

A Iberdrola foi a maior vencedora em termos de número de lotes no leilão de 2019 em Portugal, com um total de 7 projetos fotovoltaicos (7 lotes), três dos quais estão em construção e devem entrar em operação comercial durante este ano. Estas são as usinas fotovoltaicas Conde (13,51 MW), Alcochete I (32,89 MW) e Alcochete II (12,72 MW), também localizadas no distrito de Setúbal. Os projetos Alcochete I e II contarão com tecnologia bifacial que maximiza a produção de energia e reduz o custo médio da eletricidade em 16%.

Além disso, os projetos Montechoro I (11,57 MW), Montechoro II (24,95 MW) e Carregado (64,1 MW), concedidos no mesmo leilão, estão em processo de obtenção da licença de construção, e o início de suas operações está previsto para 2023, quando a capacidade fotovoltaica da Iberdrola em Portugal totalizará 187 MW.

Compromisso renovável com Portugal 

A Iberdrola vem liderando a transição energética há duas décadas, atuando como uma força motriz fundamental na transformação do tecido industrial e na recuperação verde da economia e do emprego. Para alcançar esse objetivo, a empresa lançou um plano histórico de investimento de 150 bilhões de euros para a próxima década - 75 bilhões de euros até 2025 - com o qual triplicará a capacidade renovável, duplicará os ativos da rede e se comprometerá com um consumo limpo e sustentável. 

No contexto atual, acelerar a transição energética é essencial para reduzir a dependência dos combustíveis fósseis e combater os efeitos das mudanças climáticas.

Em Portugal, a Iberdrola atende a uma grande carteira comercial de clientes, possui 92 MW de energia eólica em operação e já iniciou as operações das usinas hidrelétricas Daivões (usina convencional) e Gouvães (usina de armazenamento por bombagem), que fazem parte da gigabateria do Rio Tâmega - uma das maiores instalações de armazenamento de energia da Europa com 1.158 MW de capacidade - e que exigiu um investimento de mais de 1,5 bilhões de euros.

Além disso, será construído futuramente um grande parque eólico com uma capacidade total prevista de 400 M e que será conectado à gigabateria, o que transformará o complexo em uma usina de geração híbrida.

Isso permitirá aos usuários consumir energia eólica durante períodos de pico de demanda e usar o excedente para alimentar o sistema de bombeamento, ajudando a melhorar a eficiência do sistema e a garantir o fornecimento de eletricidade. Dessa forma, a Iberdrola será capaz de gerenciar a oferta e a demanda com tecnologias hidrelétricas e eólicas, dependendo da disponibilidade de ambos os recursos.