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									04/11/2020Iberdrola inicia a instalação do aerogerador onshore mais potente da Espanha A Iberdrola deu início à instalação dos maiores e mais potentes aerogeradores onshore da Espanha no complexo eólico Herrera (63 MW de capacidade) em Castela e Leão. Os aerogeradores têm uma potência unitária de 4,5 MW, quase sete vezes superior à dos primeiros aerogeradores instalados na Espanha há mais de duas décadas. O Complexo Herrera, com 63 MW de potência instalada, será composto por três parques — La Huesa, Valdesantos e Orbaneja — e um total de 14 aerogeradores SG 4.5-145 com pás de 70 metros de comprimento e um diâmetro de 145 m — três vezes maior em relação aos primeiros aerogeradores — o que faz com que sua altura total seja o dobro da Catedral de Burgos. A Iberdrola destinará 70 milhões de euros de investimento para a promoção do complexo eólico, que já contribui para dinamizar o tecido industrial da região. Seu desenvolvimento permitirá criar emprego para aproximadamente 800 pessoas e praticamente todos os trabalhos de campo e obra civil são realizados por empresas locais, tal como a Copsa, uma construtora localizada na cidade de Burgos. Além disso, a maioria dos componentes desses aerogeradores é fabricada na Espanha: as caixas multiplicadoras em Burgos, as naceles em Sória e os geradores na Cantábria. A dimensão desses componentes faz com que sua construção seja um processo complexo, com cerca de 100 transportes diários de até 76 metros de comprimento com diferentes materiais e guindastes de 180 metros de altura para o içamento de componentes que em alguns casos ultrapassam as 155 toneladas. Os parques Orbaneja e La Huesa estão sendo construídos nos municípios de Isar, Las Quintanillas, Rabé de las Calzadas e Estepar: o primeiro deles será composto por sete aerogeradores, com um total de 31,5 MW de potência instalada, enquanto o segundo terá quatro turbinas que somarão 18 MW. O de Valdesantos está sendo construído em Estepar e terá três aerogeradores com uma capacidade instalada total de 13,5 MW. O Complexo Herrera entrará em funcionamento em 2021 gerando energia suficiente para abastecer uma população equivalente a 60.000 residências/ano, ao mesmo tempo que evitará a emissão na atmosfera de 50.000 t CO2/ano. Aposta verde em Castela e Leão A Iberdrola continua avançando em sua aposta nas energias limpas na Espanha, incluindo tecnologias de vanguarda para proporcionar mais competitividade e sustentabilidade aos seus projetos renováveis. Através desse projeto, a companhia reforça sua aposta em Castela e Leão, fortalecendo sua liderança em energias renováveis nessa zona do país, onde já controla mais de 5.100 MW — dos quais 1.500 MW são eólicos —, posicionando a região como a que tem mais megawatts 'verdes' instalados pela empresa. Junto ao Complexo Herrera, a Iberdrola também está promovendo o parque eólico de Buniel (Burgos) em colaboração com a Caja Rural de Soria, e o de Valdemoro, com um total de 164 MW, sendo este um dos maiores de Castela e Leão. No ano passado colocou em operação o complexo eólico BaCa (Ballestas e Casetona) de 69,3 MW e avança na tramitação de seus primeiros projetos fotovoltaicos na região, que somam mais de 400 MW. A Iberdrola anunciou recentemente que nos próximos anos promoverá na comunidade mais de 1.800 MW em projetos renováveis – eólicos e fotovoltaicos –, para os quais destinará investimentos superiores a 1,3 bilhão de euros. Tal volume de recursos dinamizará o tecido industrial e criará emprego para 18.000 pessoas, de acordo com as estimativas feitas pelo PNIEC (Plano Nacional Integrado de Energia e Clima). LEIA MAIS
													
												
																						
										
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									03/11/2020Iberdrola avança no maior projeto de hidrogênio verde da Europa com a adjudicação do eletrolisador A Iberdrola avança no maior complexo de hidrogênio verde para uso industrial da Europa, localizado em Puertollano, após selecionar como fornecedor preferencial a empresa europeia Nel Hydrogen Electrolyser (uma divisão da Nel ASA) para a construção de um componente essencial do projeto, um sistema de produção de hidrogênio via eletrólise. A solução Proton PEM® da empresa Nel, desenvolvido durante décadas em todo o mundo, se apresenta agora na primeira plataforma comercial de 20 MW de potência instalada. Da mesma forma, a companhia elétrica trabalha para liderar a criação de uma cadeia de fornecedores para o desenvolvimento de eletrolisadores na Espanha. O projeto de hidrogênio verde de Puertollano (Ciudad Real), fruto da parceria entre a Iberdrola e a Fertiberia, estará funcionando em 2021, após um investimento de 150 milhões de euros. O projeto será composto por uma usina solar fotovoltaica de 100 MW, um sistema de baterias de íon-lítio com uma capacidade de armazenamento de 20 MWh e um sistema de produção de hidrogênio com eletrólise (20 MW). Sua construção criará 700 postos de trabalho e, uma vez operacional, evitará a emissão de 39.000 tCO2/ano[ 1] . O hidrogênio verde produzido será usado na fábrica de amoníaco da Fertiberia nesta localidade. A instalação já é uma das mais eficientes da União Europeia, com uma capacidade de produção superior a 200.000 t/ano. A Fertiberia atualizará e modificará sua instalação para poder utilizar a produção do hidrogênio verde e fabricar fertilizantes verdes. Desse modo, poderá reduzir em mais de 10% as necessidades de gás natural e será a primeira empresa europeia do setor que desenvolve uma experiência em larga escala de produção de amoníaco verde. A instalação se desenvolve em uma localização privilegiada, com um importante polo industrial e onde está situado o Centro Nacional do Hidrogênio, que prestou assessoria durante sua criação. A Iberdrola e a Fertiberia apresentaram recentemente sua proposta de inovação, que poderia tornar a Espanha um líder industrial no setor do hidrogênio verde caso se concretize seu projeto integral, que contempla o desenvolvimento de 800 MW de hidrogênio verde nas instalações da Fertiberia de Puertollano (Ciudad Real) e Palos de la Frontera (Huelva) até 2027. A iniciativa representa um investimento de 1,8 bilhão de euros nos próximos sete anos e poderia fazer da Espanha o primeiro país com 100% de produção completamente verde de amoníaco para fertilizantes. O projeto, que é fruto da colaboração privada e pública, nasce com a mesma ambição que o Governo mostrou em seu Roteiro do hidrogênio verde e necessitaria do apoio do Fundo Europeu de Recuperação para a execução das três últimas fases. [1] Incluem a redução de emissões nos processos das instalações industriais da Fertiberia LEIA MAIS
													
												
																						
										
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									01/11/2020Iberdrola aposta na energia renovável no ciclo combinado de Castellón A Iberdrola concluiu a instalação dos 7.800 módulos fotovoltaicos da usina solar que está construindo no ciclo combinado de Castellón, um projeto inovador na Espanha e no qual investirá 2,3 milhões de euros e que terá uma potência renovável de 3,5 megawatts (MW). A companhia, que continua avançando no processo de liderar a transição energética na Espanha e de reforçar seu compromisso com a descarbonização da economia, através da construção dessa usina, prevista para o final do ano, vai evitar a emissão anual de 3.000 toneladas de CO2, gerando cerca de 5.500 megawatts/hora por ano (MWh/ano) de energia limpa. Essa atuação ratifica a confiança que a companhia tem na eletrificação, que atuará como alavanca da recuperação econômica e da criação de emprego no mundo pós-COVID. Até o momento presente, a construção da usina fotovoltaica contou com a participação de 50 trabalhadores de diferentes empresas, assim como de fornecedores regionais, entre os quais, a Ibérica de Aparellajes, que fornece os centros de seccionamento, entrega e medida e o centro de transformação, e a empresa Transportes y Excavaciones Vicente Prades, situada na cidade de Castellón, que foi adjudicatária dos trabalhos de construção de obra civil para adequar o terreno do local. A Iberdrola recebeu no final de julho a autorização administrativa correspondente às obras e em apenas três meses realizou trabalhos de adequação do terreno, cuja superfície aproximada é de cinco hectares, a instalação dos 7.800 módulos fotovoltaicos e a infraestrutura sobre a qual se sustentam. Durante as próximas semanas, os trabalhos focarão na localização dos inversores e na infraestrutura elétrica que os acompanha. A companhia aposta mais uma vez na localidade de Castellón para a implantação de projetos pioneiros, como já fez com a primeira rede inteligente instalada na Espanha e prevê a instalação de usinas de energia solar em seus ciclos combinados de Arcos de la Frontera (Andaluzia), Castejón (Navarra), Aceca (Castela-La Mancha), Castellón, Santurtzi (País Basco) e Escombreras (Região de Múrcia) que somarão uma potência total de 32,5 megawatts (MW) e cuja construção representará um investimento conjunto de cerca de 21 milhões de euros. Através dessa iniciativa, a Iberdrola, em contínua contribuição para melhorar o meio ambiente, tornará mais sustentáveis suas usinas de gás natural, pois a implantação dessas instalações evitará – em seu conjunto – a emissão na atmosfera de 25.000 toneladas de CO2, e se estima que gerará aproximadamente 50.000 megawatts/hora por ano de energia limpa proveniente do sol. Trata-se de uma cifra superior ao consumo próprio de todas as usinas de ciclo combinado que inclui todo o equipamento composto por motores, bombas, ventilação e refrigeração, assim como a iluminação de todas as usinas. A Iberdrola, em um esforço constante contra as mudanças climáticas, fará neste ano investimentos no valor de 10 bilhões de euros no mundo, mobilizando projetos, a atividade industrial da cadeia de valor e a inovação em âmbitos como o das energias renováveis, redes inteligentes e sistemas de armazenamento em larga escala. A Iberdrola é líder em energias renováveis na Espanha, com uma capacidade eólica instalada de mais de 6.000 MW e mais de 16.500 MW em energias renováveis; um volume que no mundo chega a 32.700 MW, convertendo seu parque de geração em um dos mais limpos do setor energético. LEIA MAIS
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									30/10/2020Iberdrola tramita seu primeiro grande projeto fotovoltaico na Comunitat Valenciana A Iberdrola avança na tramitação do seu primeiro grande projeto fotovoltaico na Comunitat Valenciana, o parque FV Cofrentes, que representa um investimento de mais de 100 milhões de euros. A usina, situada nas divisas municipais de Ayora e Zarra, terá uma potência de 200 megawatts (MW) contribuindo para a dinamização do tecido industrial local, pois sua construção exigirá até 600 profissionais. A instalação projetada no Valle de Ayora-Cofrentes será integrada por 445.000 módulos fotovoltaicos, que ocuparão uma extensão aproximada de 250 hectares entre as divisas municipais de Ayora e Zarra. Além disso, contempla a construção da subestação de descarga de eletricidade do próprio parque fotovoltaico, que estará localizada em Ayora, assim como as diferentes infraestruturas das linhas elétricas necessárias para a transmissão da energia e conexão à rede nacional. Uma vez em funcionamento, fornecerá energia limpa para mais de 100.000 residências, evitando a emissão de 63.000 t CO2/ano. O projeto inclui a construção em Jalance da subestação coletora que fará parte das infraestruturas de descarga do nó de Cofrentes, o qual será formada por um transformador com possibilidades de ampliação para dois novos, conforme forem avançando os projetos de geração de energia renovável na área. A Iberdrola colabora para a consolidação de um modelo onde as empresas valencianas e a criação de emprego estejam orientadas para setores do futuro, tal como as energias renováveis. Esse compromisso foi transmitido há menos de dois meses pelo presidente da Iberdrola, Ignacio Galán, em uma visita do president de la Generalitat Valenciana, Ximo Puig, às instalações da empresa em Valência onde explicou que a região possui “tudo aquilo que é necessário para continuar liderando a transformação do sistema energético com mais energia renovável” e compartilhou seu desejo de “continuar crescendo, estimulando o tecido industrial da região, criando emprego e agregando valor aos valencianos”. Na Comunitat Valenciana, a Iberdrola gerencia mais de 2.000 MW de potência instalada renovável, mais concretamente hidrelétrica, como é o caso do complexo de Cortes-La Muela, a maior usina de bombeamento da Europa. Energias renováveis para ativar a recuperação A Iberdrola não tem nenhuma dúvida de que a recuperação da economia e da criação de emprego deve ser verde. Essa aposta levou a companhia a bater recordes de investimento ao longo desse ano, chegando a 10 bilhões de euros em energias renováveis, redes elétricas inteligentes e sistemas de armazenamento em larga escala, depois de ter destinado 25 bilhões de euros desde 2001 na Espanha, alcançando a marca de 120 bilhões de euros no mundo. A Iberdrola é líder em energias renováveis na Espanha, com uma capacidade eólica instalada de mais de 6.000 MW e mais de 16.700 MW em energias renováveis; um volume que no mundo chega a 33.800 MW e que converte seu parque de geração em um dos mais limpos do setor energético. LEIA MAIS
													
												
																						
										
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									28/10/2020A Iberdrola e a empresa Fertiberia situam a Espanha na vanguarda do hidrogênio verde na Europa: projetam 800 MW com um investimento de 1,8 bilhão até 2027 O hidrogênio verde já é uma realidade para a parceria formada pela Iberdrola e a Fertiberia, um fator-chave no caminho rumo à neutralidade climática e poderia tornar a Espanha um líder industrial nesse setor caso se materialize o projeto integral de ambas as companhias, o qual contempla o desenvolvimento de 800 MW de hidrogênio verde com um investimento de 1,8 bilhão de euros nos próximos sete anos. A iniciativa de inovação começará com a implementação do maior complexo de hidrogênio verde para uso industrial da Europa, o qual estará operacional possivelmente em menos de um ano na localidade de Puertollano, e poderia ser completado com um plano para multiplicar por 40 a capacidade dessa primeira usina com o desenvolvimento de outros três projetos entre 2023 e 2027, nas usinas da Fertiberia de Puertollano (Ciudad Real) e Palos de la Frontera (Huelva). É o que anunciou nesta manhã Ignacio Galán, presidente da Iberdrola, juntamente com Javier Goñi, presidente da Fertiberia, na apresentação de “um grande projeto que pode tornar nosso país o primeiro com 100% de produção de amoníaco para fertilizantes completamente verde”. O projeto surge de uma parceria, “que coloca todas as nossas capacidades à disposição deste processo de transformação sem precedentes”, indicou. “Uma parceria que não se baseia em meras intenções, mas em fatos concretos. Uma vez mais, com o hidrogênio verde voltamos a ser pioneiros na implementação de uma nova tecnologia limpa, e fazemos isso junto de nossa melhor parceira, a Fertiberia”. O presidente fez referência à estratégia de hidrogênio verde da União Europeia. “Trata-se de planos ambiciosos que pretendem situar a Europa na vanguarda mundial dessa tecnologia – explicou o presidente da Iberdrola – e que exigem empresas industriais dispostas a enfrentar a transformação de seus processos de produção; fornecedores de equipamentos preparados para produzir as infraestruturas para a eletrólise em larga escala, com equipes cada vez mais eficientes e competitivas; empresas com a capacidade de investimento e de execução necessárias para gerar e fornecer as quantidades precisas de energia verde e ajudas da União Europeia para tornar esses projetos uma realidade”. Javier Goñi explicou, por sua vez, que a parceria com a Iberdrola converte a Fertiberia na “primeira empresa do setor que alimenta suas grandes usinas com hidrogênio verde graças a fontes renováveis locais que também suprirão nossas necessidades de consumo elétrico”. O projeto também permite “mostrar o caminho do futuro às demais operadoras”. Através desse passo “estratégico e decisivo” serão fabricados fertilizantes com uma alta eficiência e eficácia ambiental, reduzindo as emissões de gases de efeito estufa, tal como exige a futura Política Agrária Comum. “Mais de 50% de nossas receitas já provêm de produtos de alto valor agregado, uma porcentagem que em 2023 passará de 60%”, destacou Goñi, para quem o acordo com uma campeã europeia da energia como a Iberdrola “colabora para promover a marca Espanha como símbolo internacional de inovação e liderança tecnológica”. Criação de 4.000 empregos através de 500 fornecedores locais O projeto integral da Iberdrola situa o grupo na liderança do novo desafio tecnológico que representa a produção e o fornecimento de hidrogênio a partir de fontes 100% renováveis. O plano alcançaria 800 MW de eletrólise, equivalentes a 20% do objetivo nacional – que prevê a instalação de 4GW até 2030 – e conseguiria que cerca de 25% do hidrogênio atualmente consumido na Espanha não gerasse emissões de CO2. “Nosso plano de hidrogênio verde é um projeto vinculado ao investimento verde, que evita a emissão de mais de 400.000 toneladas de CO 2 na atmosfera, contribuindo para atingir a neutralidade climática”, explicou Galán. Através desses projetos estaríamos contribuindo para o desenvolvimento de toda a cadeia de valor, criando quase 4.000 empregos qualificados – 2.000 deles já em 2023 –, mediante 500 fornecedores locais. “Permite dinamizar um polo industrial com um alto potencial de crescimento, como a fabricação de eletrolisadores em nosso país, reduz a dependência energética e o consumo de combustíveis fósseis e promove a revitalização econômica e social, especialmente em territórios que enfrentam de modo relevante o desafio demográfico, neste caso nas regiões de Castela-La Mancha e Andaluzia”. Além de contribuir para a reativação da indústria e da economia, a proposta de inovação também passa por posicionar a Espanha como referência tecnológica na produção e aproveitamento de hidrogênio verde na Europa, especialmente no campo da eletrólise. Dessa forma, o investimento ajudaria a avançar na maturidade tecnológica do hidrogênio verde convertendo-se em uma solução para a descarbonização eficiente no médio prazo, tanto da indústria que o utiliza como matéria-prima quanto para processos difíceis de eletrificar, tal como o transporte pesado. O projeto, que é fruto da colaboração privada e pública, nasce com a mesma ambição que o Governo mostrou em seu Roteiro do hidrogênio verde e necessitaria do apoio do Fundo Europeu de Recuperação para a execução das três últimas fases. “Para sair desta crise são necessárias iniciativas concretas que permitam avançar na imprescindível recuperação verde”, explicou Galán. Nesse sentido, o presidente da Iberdrola expressou seu desejo de que “este projeto receba as ajudas nacionais e europeias necessárias para implementá-lo e assim posicionar a Espanha e a Europa como pontas de lança de uma nova tecnologia essencial para a descarbonização, liderando o caminho para sua competitividade plena”. O maior complexo de hidrogênio verde para uso industrial na Europa em andamento O maior complexo de hidrogênio verde para uso industrial da Europa estará em funcionamento em 2021 em Puertollano, após um investimento de 150 milhões de euros. O projeto será composto por uma usina solar fotovoltaica de 100 MW, um sistema de baterias de íon-lítio com uma capacidade de armazenamento de 20 MWh e um dos maiores sistemas de produção de hidrogênio com eletrólise (20 MW). Seu desenvolvimento e construção criarão 700 postos de trabalho e, uma vez em funcionamento, evitará a emissão de 39.000 tCO2/ano. A Iberdrola acelera a construção desse projeto de inovação, assim como já apresentou a solicitação para que o primeiro projeto tenha acesso às ajudas do fundo europeu Innovation Fund. O hidrogênio verde produzido será usado na fábrica de amoníaco da Fertiberia no município de Puertollano. A usina já é uma das mais eficientes da União Europeia, com uma capacidade de produção superior a 200.000 t/ano. A Fertiberia atualizará e modificará sua usina para poder utilizar a produção do hidrogênio verde e, dessa forma, fabricar fertilizantes verdes. Desse modo, poderá reduzir em mais de 10% as necessidades de gás natural na usina e será a primeira empresa europeia do setor que desenvolve uma experiência em larga escala de geração de amoníaco verde. A usina se desenvolve em uma localização privilegiada, com um importante polo industrial e onde está situado o Centro Nacional do Hidrogênio que prestou assessoria durante sua criação. Planos ambiciosos de eletrificação para situar a Europa na vanguarda mundial A Espanha e a União Europeia avançam na eletrificação de suas economias para atingir a descarbonização plena. A atual contribuição da eletricidade para o consumo energético mal passa de 20% do total e deveria se multiplicar quase 3 vezes em apenas 30 anos, caso se alcancem os objetivos climáticos. Paralelamente, existem alguns consumos energéticos que, por razões tecnológicas, são dificilmente eletrificáveis. É o caso dos processos industriais de alta temperatura e do transporte pesado. Para eles, a produção de hidrogênio verde a partir da eletrólise – utilizando energia renovável – é um fator-chave no caminho rumo à neutralidade climática em 2050. Conscientes deste desafio, mas também dessa grande oportunidade, a União Europeia e o Governo da Espanha implementaram estratégias para impulsionar o hidrogênio verde. A União Europeia pretende ter 40 GW de eletrolisadores de hidrogênio verde em apenas dez anos, enquanto na Espanha o objetivo é de 4 GW de potência instalada. LEIA MAIS
													
												
																						
										
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									26/10/2020“Nossa história deve ser instrutiva para as empresas que tenham interesse em refazer sua estratégia, beneficiando os Stakeholders e promovendo uma vida mais sustentável” Em um artigo publicado na Harvard Business Review , o presidente da Iberdrola, Ignacio Galán, recorda sua chegada à companhia, quando esta era a segunda utility da Espanha, para liderar a transição energética rumo a fontes mais sustentáveis. Naquela época, explica Galán, os ativos da Iberdrola, “ao contrário dos ativos de muitas outras companhias energéticas da época, eram principalmente sustentáveis: hidrelétricos e nucleares. No entanto, também havia algumas usinas de geração de energia que usavam petróleo e carvão, e sua pegada se limitava à Espanha e algo na América Latina”. Galán ressalta que as últimas duas décadas foram “as mais gratificantes” de sua carreira, pois durante esse período de tempo conseguiu: expandir a companhia chegando a dezenas de países em quatro continentes, proporcionar energia para 100 milhões de pessoas, criar uma das maiores companhias de energia eólica do mundo e fechar todas as usinas que usavam petróleo e carvão. Esse crescimento se fundamenta em energias limpas e na redução de emissões operacionais em 50 % até 2030, o que não é uma tarefa fácil. “Mas foi a decisão correta”, defende. Galán não tem nenhuma dúvida de que “nossa história deve ser instrutiva para qualquer empresa que tenha interesse em refazer sua estratégia, beneficiando todos os Stakeholders e promovendo, ao mesmo tempo, uma vida mais sustentável”. LEIA MAIS
													
												
																						
										
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									26/10/2020Ignacio Galán, o engenheiro que converteu a Iberdrola na ‘nova grande companhia energética’ Por ocasião da apresentação de resultados da Iberdrola, referentes aos nove primeiros meses do ano, o jornal econômico Financial Times elaborou um perfil do presidente do grupo, Ignacio Galán, analisando como ele foi capaz de transformar a companhia de um conglomerado espanhol de segunda categoria na terceira maior utility do mundo. No artigo, Galán se gaba de terem sido “pioneiros nessa revolução energética durante 2 anos ”. “Quando ninguém acreditava que era possível produzir eletricidade com fontes de energia limpa e todo o mundo pensava que o carvão permaneceria durante séculos… e que o petróleo e o gás eram absolutamente necessários, fomos os únicos em afirmar que podíamos gerar e produzir eletricidade a partir de fontes limpas", garante. LEIA MAIS
													
												
																						
										
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									25/10/2020A Iberdrola controlará na Austrália um sistema de armazenamento gigante com baterias para redes A Infigen chegou a um acordo com a distribuidora local TransGrid para a operação do sistema de armazenamento de energia com baterias de Wallgrove, Nova Gales do Sul: a 'Bateria da rede de Wallgrove'. A bateria terá uma potência de 50 MW — capaz de produzir 75 MWh — e a Infigen será a responsável pela gestão por um período de 10 anos, após sua colocação em funcionamento. A bateria da rede de Wallgrove pertence à TransGrid que também se encarregará de sua construção e manutenção. As operações comerciais começarão possivelmente na segunda metade de 2021. A Infigen terá o controle das operações da Wallgrove Grid Battery e receberá toda a receita do mercado de curto prazo (mercado spot) relacionados à sua operação, que incluirá a receita dos leilões de energia e as dos oito mercados de Serviços Auxiliares de Controle de Frequência (FCAS, em sua sigla em inglês) que usam a plataforma Autobidder da Tesla. A Infigen pagará à TransGrid uma taxa pelo uso da Wallgrove Grid Battery e também será responsável por quaisquer custos relacionados à distribuição e energia comprada. A TransGrid administrará e pagará a manutenção da bateria da rede de Wallgrove. A iniciativa permitirá que a Infigen aumente sua carteira de backup, além de incrementar significativamente sua capacidade de energia renovável com a compra e venda de energia limpa de clientes com contratos de fornecimento. A bateria da rede de Wallgrove proporcionará solidez à rede e estabilidade ao sistema de fornecimento de energia nesse estado. O investimento da TransGrid para a Wallgrove Grid Battery inclui o apoio dos fundos da Agência Australiana de Energia Renovável ARENA - Australian Renewable Energy Agency, como parte do Programa Avançado de Energias Renováveis da ARENA e do Departamento de Planejamento, Indústria e Meio Ambiente (DPIE em sua sigla em inglês), integrante do Programa de Energias Emergentes do DPIE de Nova Gales do Sul. A Infigen já possui uma bateria de 25 MW localizada no parque eólico de Lake Bonney no estado de Virgínia. Austrália, nova plataforma de crescimento Após a compra da Infigen, a Iberdrola definiu a Austrália como plataforma de crescimento. A operação permite que a companhia entre em um mercado em expansão através da aquisição de uma das principais empresas de energia renovável do país, estando alinhada à sua estratégia de consolidação como a maior companhia de energia renovável do mundo mediante novos projetos em sua carteira. Após essa operação a Iberdrola passa a ser uma das companhias líderes do mercado australiano, pois controla mais de 800 MW de energia solar, eólica e baterias de armazenamento no país, incluindo capacidade própria e contratada e uma importante carteira de projetos: 453 MW em construção (incluindo Port Augusta) e mais de 1.000 MW em diferentes fases de desenvolvimento. No último exercício a Infigen aumentou sua produção de energia renovável vendida em 10% chegando a 1.959 GWh. Nos últimos três anos, suas vendas de energia renovável registraram um aumento de 40%. Sua receita anual registrou um crescimento de 3% chegando a 235,6 milhões de dólares australianos. Recentemente, a Iberdrola deu início à construção do projeto híbrido eólico-solar Port Augusta de 317 MW de capacidade (210 MW eólicos e 107 MW solares) na Austrália Meridional. Com um investimento de 500 milhões de dólares australianos, a previsão é que entre em funcionamento em 2021. Durante sua construção serão criados aproximadamente 200 postos de trabalho e 20 serão destinados à sua operação e manutenção. A compra da Infigen complementa o projeto ao permitir a venda da energia produzida neste complexo para clientes industriais na Austrália. A energia renovável na Austrália continua aumentando sua participação no mercado e deve acelerar seu crescimento nos próximos dez anos. De acordo com o Relatório de Energia da Austrália, 21% da produção de eletricidade do país em 2019 provinha de fontes renováveis, registrando-se um aumento de 46% na geração solar e 19% na eólica. As previsões indicam que em 2030 as emissões do setor elétrico na Austrália sofrerão uma redução de 23% e a proporção de energias renováveis na matriz de geração chegue a 48%*. *Fonte: https://www.minister.industry.gov.au/ministers/taylor/media-releases/record-new-renewable-capacity-2019 LEIA MAIS