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19/08/2021Ponto de não retorno ou uma oportunidade para consolidar um novo caminho? Há alguns dias foi publicado o sexto relatório do Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas das Nações Unidas (IPCC), que se baseou em 14.000 artigos de pesquisa, teve a participação de 234 cientistas de 65 países e recebeu 78.000 comentários. Graças aos avanços da ciência do clima, o relatório foi categórico ao constatar, de uma forma nunca antes vista, que o planeta clama por alterações radicais para garantir sua sobrevivência e que as causas das mudanças climáticas — assim como a capacidade para revertê-las — são o resultado inequívoco da atividade humana. A queima de combustíveis fósseis continua aumentando as temperaturas até limites nunca registrados, poluindo o ar que respiramos e destruindo ecossistemas imprescindíveis para o equilíbrio ecológico do planeta. Os autores do relatório alertam para a relação direta e indiscutível entre o impacto da atividade do ser humano e os fenômenos climáticos extremos, tais como secas, inundações, ondas de calor, incêndios, entre outros. Também destacam com mais clareza que jamais estivemos tão próximos do ponto de não retorno. O panorama descrito pelo estudo, unido à inércia negativa gerada após décadas de inação, poderia nos levar ao desânimo. No entanto, existem razões mais do que fundadas para acreditar que a situação ainda é reversível, pois sabemos qual é o diagnóstico do mal que nos aflige, mas também temos o conhecimento, a tecnologia e as capacidades para impedir que o problema avance desde já. O relatório, cujas principais conclusões foram aprovadas por todos os governos dos países-membros da organização, incluindo a Espanha, é um apelo urgente à ação por parte da comunidade científica: não resta outro caminho que acelerar drasticamente as políticas que nos conduzam à neutralidade das emissões, tais como renunciar ao uso de combustíveis fósseis e apostar na eficiência, nas energias renováveis e no investimento em redes e em sua digitalização. Para conseguir esse objetivo, todas as fontes de energia não emissoras serão necessárias, sem penalizar nenhuma delas por razões conjunturais. Há apenas algumas décadas, uma afirmação como essa poderia significar cairmos em um abismo de incertezas, mas atualmente sabemos que uma mudança no sistema energético é perfeitamente possível. Dentro e fora de nossas fronteiras podemos encontrar universidades, centros de pesquisa e empresas vanguardistas que estão liderando essa transformação em todo o mundo. Por isso, devemos aproveitar essa chamada de atenção para agir com urgência, com maior determinação e audácia, revertendo a situação e transformando nosso modelo em outro que seja mais resiliente e sustentável. E que também seja mais próspero para todos. Nos últimos anos, os países têm trabalhado na definição de compromissos e âmbitos de atuação que, agora mais do que nunca, exigem um rápido desenvolvimento e estímulos bem orientados a fim de mobilizar os diferentes agentes para que atuem de forma concreta e consistente. Para tal, é necessário regimes regulatórios que visem objetivos ambiciosos no curto, médio e longo prazo e que não estejam influenciados por conjunturas. Há quase seis anos, o Acordo de Paris, assinado por 197 países, estabeleceu uma grande ambição para enfrentar a emergência climática: manter o aumento da temperatura abaixo do limite de 2 ºC e realizar todos os esforços para situá-lo, no máximo, a 1,5 ºC. As análises dos especialistas publicadas esta semana deixaram claro que o objetivo de 1,5 ºC só poderá ser conseguido com medidas imediatas e de alto impacto na redução das emissões. É hora de agir. Insisto, com determinação e urgência. As bases já foram definidas. O impulso demonstrado pelos países da União Europeia foi agora correspondido por outras potências mundiais como os Estados Unidos e o Japão. Eles identificaram a transição verde e a digitalização como os pilares básicos do relançamento e modernização de nossas economias. Além disso, apoiaram sua estratégia para a descarbonização com mecanismos de estímulo e recursos como parte de seus planos de recuperação. Os compromissos assinados pela Comunidade Europeia — o Green Deal e a Lei Europeia do Clima, desenvolvida através do programa Fit for 55 —, assim como o espanhol — Plano Integrado de Energia e Clima (PNIEC) e a Lei de Mudanças Climáticas e Transição Energética — configuram âmbitos de oportunidades para enfrentar tais desafios, mas agora precisam ser transformados em decisões coerentes e ações rápidas e eficazes. Precisamos avançar com ousadia rumo a modelos que promovam mais investimentos, recursos e planos de ação em setores produtivos e do futuro; que acelerem a transição para modelos mais respeitosos com os recursos do planeta e mais alinhados à ambição climática, em vez de penalizá-los. Mais concretamente, no âmbito energético devemos acelerar a implantação de fontes de produção de energias renováveis competitivas e propiciar uma maior eficiência energética no consumo. A eletrificação dos usos finais como a mobilidade e os sistemas de calor nas residências serão essenciais para essa finalidade. Além disso, devemos atribuir mais recursos para promover a inovação, o armazenamento em larga escala (bombeamento hidrológico) e em pequena escala (baterias), assim como a digitalização de nossas redes elétricas, que são a espinha dorsal do sistema energético. Para atingir esses objetivos, também é preciso implementar reformas que vão além da regulação energética, agilizando processos administrativos; impulsionando parcerias entre empresas e destas com o setor público; realizando uma revisão da tributação energética sob o princípio do "poluidor-pagador"; e tudo isso assumindo como prioridade em termos de país uma profunda reforma educativa para preparar nossos jovens para as profissões do futuro, o que exigirá incentivar as disciplinas STEM — Ciência, Tecnologia, Engenharia e Matemática — especialmente entre as mulheres e promover o empreendimento. A economia verde e circular, cuja adoção urgente este relatório pede, não só nos permitirá ter energia mais limpa e competitiva, como também pode propiciar um novo desenvolvimento para setores como o automotivo, a indústria, a construção, os bens de capital ou a engenharia e um modelo econômico mais eficiente e sustentável que crie empregos qualificados e proporcione um maior bem-estar ao conjunto da sociedade. Nesse sentido, um recente relatório da empresa de consultoria espanhola Analistas Financieros Internacionales (Afi) estima que por cada ponto do PIB investido na economia verde são gerados três de impacto positivo nesse indicador. A Espanha está em uma posição privilegiada para aproveitar as oportunidades que representa essa maior ambição climática. Temos excelentes recursos renováveis como o sol, o vento e a água, um excelente capital humano, e as empresas também estão demonstrando sua disposição para enfrentar essa mudança. Com compromissos, mas principalmente com fatos. Durante os últimos 20 anos, a Iberdrola apostou, com uma convicção muitas vezes não entendida, na luta contra as mudanças climáticas. Atualmente, já estamos materializando um plano de investimentos sem precedentes de 75 bilhões de euros para 2025 — que serão 150 bilhões na década — para triplicar nossa capacidade em energias renováveis no mundo, avançar na implantação e modernização de nossas redes digitais e inovar em tecnologias de futuro, tais como o armazenamento, o hidrogênio verde e as soluções inteligentes para a mobilidade e as residências. Um programa que está impulsionando a atividade em toda a nossa cadeia de valor quando esta é mais necessária, sustentando mais de 400.000 empregos em todo o mundo. A redução do impacto das mudanças climáticas e saber aproveitar as oportunidades socioeconômicas da economia verde e digital dependerá de cada passo que dermos, moldando nosso futuro e o das próximas gerações. No próximo outono acontecerá em Glasgow a COP26 - Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas. Por um lado, aproveitemos essa cúpula mundial para acelerar as políticas existentes, enquanto impulsionamos ambições mais audazes. De acordo com o relatório apresentado pelas Nações Unidas, a atividade humana, que nos conduziu a níveis de desenvolvimento nunca vistos em inumeráveis aspectos, também nos trouxe até esta encruzilhada. Espero que os governos, empresas e cidadãos — todos juntos — mantenham intacta a vontade de encontrar uma solução. LEIA MAIS
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17/08/2021Iberdrola coloca em funcionamento o complexo eólico Herrera II e reforça sua liderança inovadora e renovável em Castela e Leão A Iberdrola iniciou a implementação do complexo eólico Herrera II em Castela e Leão. Integrado por três parques – La Huesa, Valdesantos e Orbaneja –, com 63 MW de potência instalada e um total de 14 aerogeradores, gerará energia para abastecer uma população que equivale a 60.000 residências/ano evitando a emissão de 50.000 t CO2/ano. A Iberdrola destinou 70 milhões de euros à promoção do complexo eólico, contribuindo para a dinamização do tecido industrial da região. Seu desenvolvimento proporcionou emprego para cerca de 800 profissionais e praticamente a totalidade dos trabalhos de campo e de obra civil foram realizados por empresas locais. Da mesma forma, a maioria dos componentes desses aerogeradores foi fabricado na Espanha: as caixas multiplicadoras em Burgos; as naceles em Sória; e os geradores na Cantábria. Os aerogeradores SG 4.5-145 instalados em Herrera II, com pás de 70 metros de comprimento e um diâmetro de 145 m – três vezes maior em relação aos primeiros aerogeradores –, são os maiores e mais potentes aerogeradores terrestres da Espanha, com uma potência unitária de 4,5 MW, quase sete vezes superior aos primeiros aerogeradores instalados na Espanha há mais de duas décadas. Os parques Orbaneja e La Huesa foram construídos nos municípios de Isar, Las Quintanillas, Rabé de las Calzadas e Estepar: o primeiro deles é composto por sete aerogeradores, totalizando 31,5 MW de potência instalada, enquanto o segundo possui quatro turbinas que somam 18 MW. Valdesantos, construído em Estepar, possui três aerogeradores com uma capacidade instalada total de 13,5 MW. Castela e Leão, epicentro dos desenvolvimentos em energias renováveis Com esse projeto a Companhia reforça sua aposta em Castela e Leão, fortalecendo sua liderança em energias renováveis na região, onde já opera mais de 5.200 MW – 1.600 MW são eólicos – posicionando-a como a Comunidade Autônoma com mais megawatts 'verdes' instalados pela empresa. Com a implantação dos parques eólicos de Herrera II, Castela e Leão se consolida como um relevante centro de desenvolvimento de energias renováveis no âmbito do ciclo de investimentos da Companhia até 2025. Só na província de Burgos a Companhia construiu recentemente ou desenvolve mais de 550 MW em projetos como Ballestas e Casetona (69 MW), Fuenteblanca (10 MW), Buniel (114 MW), Valdemoro (50 MW), Iglesias (94 MW) e Alcocero de Mola (102 MW), além da instalação fotovoltaica de Revilla Vallejera (50 MW) e duas usinas fotovoltaicas híbridas em tramitação em Ballestas e Casetona (69 MW). A Iberdrola vai promover mais de 2.400 MW em projetos de energias renováveis – eólicos e fotovoltaicos – na região nos próximos anos, para os quais destinará investimentos superiores a 2 bilhões de euros. Conforme estimativas do PNIEC (Plano Nacional Integrado de Energia e Clima da Espanha), esse volume de recursos dinamizará o tecido industrial e criará empregos para 18.000 pessoas. 1.700 MW de energias renováveis em construção na Espanha O início da colocação em funcionamento de Herrera II se soma a outros projetos de energias renováveis implementados no último ano pela Companhia, apesar da pandemia: as usinas fotovoltaicas Núñez de Balboa, Campo de Arañuelo I e II e Ceclavín na Extremadura; o parque eólico Cavar (Navarra); o projeto solar de Andévalo (Andaluzia); a instalação fotovoltaica de Barcience (Castela-La Mancha); o parque eólico de Fuenteblanca (Castela e Leão); e a fotovoltaica Azail em Aragão. A Iberdrola está construindo 1.700 MW de capacidade instalada de geração de energia renovável na Espanha e tem uma carteira de mais de 17.000 MW na região Ibéria. Na Espanha, é líder no setor de energias renováveis com uma capacidade instalada de mais de 17.000 MW que, através de seu plano de investimento, elevará para 25.000 MW até 2025. Investimentos verdes para promover a recuperação econômica A Iberdrola, que lidera há duas décadas a transição energética, atua como agente indutor fundamental para a transformação do tecido industrial, a recuperação verde da economia e a criação de empregos. Para tal, a Companhia lançou um plano de investimentos histórico de 150 bilhões de euros para a próxima década – 75 bilhões até 2025 –, através do qual triplicará sua capacidade em energias renováveis para quase 100.000 MW, dobrará os ativos de redes e aproveitará as oportunidades da revolução energética que as principais economias do mundo enfrentam. Na Espanha, os investimentos chegarão a aproximadamente 14,3 bilhões de euros até 2025, dos quais 7 bilhões serão destinados ao desenvolvimento de projetos renováveis. Depois de ter realizado investimentos de 120 bilhões de euros nos últimos vinte anos, é líder em energias renováveis com cerca de 35.000 MW instalados no mundo; um volume que converte seu parque de geração em um dos mais limpos do setor energético. LEIA MAIS
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06/08/2021Aguilar de Campoo recebe a exposição ‘O Museu do Prado nas ruas’ Aguilar de Campoo recebe a exposição ‘O Prado nas ruas’, promovida pela Fundação Iberdrola España e pelo Museu Nacional do Prado, com a colaboração do governo regional de Castela e Leão e da prefeitura da localidade. É a quarta cidade dessa mostra itinerante que começou em Salamanca e fez suas últimas paradas em Valhadolid e Leão e percorrerá as nove províncias da região com o objetivo de divulgar as coleções e o patrimônio histórico pertencentes ao Museu Nacional do Prado através de diferentes programas educativos e atividades de divulgação cultural. A exposição, que recria uma visita ao museu ao permitir contemplar as pinturas em suas dimensões reais e viver uma experiência semelhante à de estar em frente a uma autêntica obra de arte, poderá ser visitada entre 6 de agosto e 6 de setembro no Paseo de la Cascajera, um dos espaços mais emblemáticos da localidade. Esta bem-sucedida iniciativa cultural foi inaugurada nesta manhã pela prefeita de Aguilar de Campoo, María José Ortega; pelo presidente da Fundação Iberdrola España, Fernando García; pelo vice-conselheiro de Cultura do governo regional de Castela e Leão, Raúl Fernández Sobrino; e pelo diretor adjunto do Museu Nacional do Prado, Andrés Úbeda. A exposição aproximará dos habitantes de Aguilar de Campoo cinquenta das obras mais relevantes da Coleção Permanente do Museu por meio de reproduções fotográficas em tamanho real. Um percurso pela história da arte ocidental Essa grande exposição ao ar livre, cujo curador é Fernando Pérez Suescun, chefe de Conteúdos Didáticos do Museu do Prado, permitirá que o público visitante faça um percurso pelas diferentes escolas pictóricas que constituem o panorama artístico da coleção permanente do Prado e conheça a história da Espanha, da Europa e da arte ocidental em geral guiados pelos grandes mestres da pintura. As escolas espanhola, italiana, flamenga, francesa, alemã e holandesa estarão presentes através de seus protagonistas desde o século XII até os primeiros anos do XX. A mostra também oferece cartões e painéis informativos bilíngues de cada uma das obras com dados sobre a história do Museu e de suas coleções. As reproduções são exibidas em escala 1:1, por isso, devido às dimensões dos suportes expositivos de alguns quadros de maiores dimensões, se oferecerá apenas um magnífico e grandioso detalhe da obra que poderá ser vista integralmente no cartão explicativo. Após o grande sucesso obtido pela exposição durante a comemoração do Bicentenário do Museu, “O Prado nas ruas” fez um percurso pela região de Castela-La Mancha até o último dia 26 de abril. Em quase dois anos, milhares de visitantes puderam admirar algumas das maravilhas que estão no Museu através de reproduções fiéis, reforçando a cultura com visitas diárias e sempre respeitando o protocolo de segurança anti-COVID-19 vigente. “O Prado nas ruas” iniciou sua viagem em terras castelhanas e leonesas, mais concretamente em Salamanca, no último dia 30 de abril e, ao longo de dez meses, percorrerá outras localidades da região de Castela e Leão, além de Salamanca, Valhadolid e Leão, sua última parada, e Aguilar de Campoo, onde se apresenta hoje. Poderão desfrutar da mostra as cidades de Burgos, Sória, Segóvia, Ávila e Benavente. Fundação Iberdrola España, membro Protetor do Museu do Prado Uma das principais linhas de atividade desenvolvidas pela Fundação Iberdrola España refere-se aos cuidados e à manutenção das riquezas culturais e artísticas da Espanha. A Fundação colabora com o Museu do Prado desde 2010 através do apoio aos programas de conservação e restauro da pinacoteca, assim como no desenvolvimento de 4 bolsas de estudo anuais para jovens restauradores. Também aderiu ao Programa Extraordinário de Comemoração do Bicentenário do Museu do Prado e, especificamente, à realização dessa exposição itinerante pela Espanha. Desde 2011, a Fundação Iberdrola já destinou um total de 13 milhões de euros à área da Arte e Cultura, concentrando seus recursos principalmente no Programa Restaurações, que apoia as oficinas de restauro de museus de referência para a conservação de seu patrimônio pictórico e artístico; e o Programa de Iluminações, que abrange a concepção, execução e financiamento de projetos de iluminação artística em edificações singulares e monumentos. LEIA MAIS
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04/08/2021A Iberdrola lidera o consórcio Flexener para pesquisar novas tecnologias que consolidem um sistema elétrico 100% renovável Iberdrola liderará el consorcio Flexener con la participación de Siemens-Gamesa, Ingeteam R&D Europe, Indar, OSI Digital Grid A Iberdrola vai liderar o consórcio Flexener com a participação da Siemens-Gamesa, Ingeteam R&D Europe, Indar, OSI Digital Grid Solutions, Balantia e Wallbox, tendo como principal objetivo pesquisar novas tecnologias em áreas como a geração de energia renovável e sua integração no sistema de distribuição elétrica (redes), sistemas de armazenamento e gestão flexível da demanda para garantir uma transição energética eficiente. A iniciativa, que será realizada entre 2021 e 2023 e terá um orçamento total de 7,6 milhões de euros destinados integralmente à pesquisa e ao desenvolvimento, faz parte do programa Missões do Centro para o Desenvolvimento Tecnológico Industrial (CDTI), organismo que depende do Ministério da Ciência e Inovação da Espanha. O projeto representa o compromisso público-privado para impulsionar um esquema de PD&I colaborativo que acelere o cumprimento dos objetivos de transição energética. Também destaca a necessidade de aumentar os investimentos em redes elétricas acima dos níveis de décadas anteriores para possibilitar uma recuperação verde. A pesquisa sobre a digitalização das redes permitirá desenvolver sistemas cada vez mais bidireciona¬is para transformar a relação do cliente com a energia, tornando-o participante de um consumo mais autônomo e responsável; mais robustos para garantir a inclusão de mais energias renováveis; e mais flexí¬veis uma vez que incorporam múltiplos pontos de geração próximos dos lugares de consumo. O projeto representa uma oportunidade para promover soluções na área dos veículos elétricos ou do autoconsumo, destinadas a desempenhar um papel decisivo na consolidação de novos modelos de desenvolvimento como as cidades inteligentes. Investimentos para acelerar os objetivos de descarbonização Após investir 120 bilhões de euros nas duas últimas décadas, a Iberdrola é líder energética global com uma capacidade em energia renovável instalada de mais de 35.000 MW, convertendo seu parque de geração em um dos mais limpos do setor energético. Ciente do potencial das redes elétricas na transição, a Iberdrola investiu 2 bilhões de euros nos últimos anos para digitalizar 11 milhões de ¬medidores na Espanha, assim como prossegue com esse processo em outros mercados para continuar promovendo as redes inteligentes e garantir a incorporação maciça das energias renováveis. Até 2025 a Companhia instalará mais de 21 milhões de medidores inteligentes nos mercados onde está presente. A Iberdrola desenvolve um plano de investimento histórico de 150 bilhões de euros até 2030 – que será de 75 bilhões até 2025 –, através do qual triplicará sua capacidade em energia renovável e dobrará os ativos de redes aproveitando as oportunidades da revolução energética que as principais economias do mundo enfrentam. Na Espanha esses investimentos chegam a cerca de 14,3 bilhões de euros até 2025. LEIA MAIS
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01/08/2021Iberdrola assina o primeiro empréstimo energético da Europa vinculado à redução do consumo de água A Iberdrola concretizou o primeiro empréstimo do setor energético da Europa vinculado à redução do consumo de água; uma operação de financiamento efetuada com a entidade Intesa Sanpaolo no valor de 250 milhões e com prazo de cinco anos. A operação inclui um incentivo vinculado à consecução de objetivos de economia circular: a Iberdrola se compromete a reduzir progressivamente o uso de água, que não deve ultrapassar o limite de 420 m3/GWh em 2025. Caso cumpra tal objetivo, o banco Intesa Sanpaolo aplicará um desconto ao empréstimo. Se não for assim, aumentará o custo do financiamento. O empréstimo circular realizado com a Iberdrola representa a maior operação realizada na Espanha no âmbito do programa de Economia Circular de 6 bilhões de euros, lançado pelo Intesa Sanpaolo em seu Plano de Negócio para o período 2018-2021. Iberdrola reafirma sua liderança mundial em financiamento verde A Iberdrola se consolidou como referência global em financiamento sustentável, sendo o primeiro grupo mundial em emissão de bônus verdes, depois de ter sido em 2014 a primeira empresa espanhola em abrir esse mercado. Atualmente, o Grupo possui financiamentos verdes ou ligados a critérios de sustentabilidade cujo valor supera a cifra de 32,4 bilhões de euros, dos quais mais de 15,6 bilhões correspondem a financiamentos verdes. Da mesma forma, mantém-se como o maior emissor privado de bônus verdes do mundo. Os projetos aos quais se destinam os recursos obtidos com esse tipo de operação estão alinhados aos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) das Nações Unidas, onde a Iberdrola concentra seus esforços: Energia limpa e acessível (objetivo 7) e Ação contra a mudança global do clima (objetivo 13). A estratégia da Iberdrola baseia-se em ter uma estrutura de financiamento com uma porcentagem cada vez maior de produtos verdes e sustentáveis, até alcançar 63% do total em 2025. Em concreto, 100% de suas linhas de crédito e 70% de seus bônus híbridos cumprirão tais características em 2021. Essa abordagem de financiamento corresponde ao plano de crescimento da Iberdrola, que contempla investimentos de 75 bilhões de euros até 2025 visando dobrar sua capacidade em energias renováveis para até 60.000 MW, situando o valor de seus ativos de redes em 47 bilhões de euros. Um plano que tem como objetivo promover a descarbonização da economia e, com ela, a reativação econômica e a criação de empregos, prevendo investimentos de 150 bilhões de euros até 2030, através dos quais o Grupo alcançará uma potência instalada próxima de 100.000 MW. O Intesa Sanpaolo é um dos bancos mais sustentáveis do mundo e está incluído nos principais índices de sustentabilidade. A partir desse contexto e do forte impulso à inovação surge o compromisso com a economia circular. O Intesa Sanpaolo é parceiro estratégico da Fundação Ellen MacArthur, a principal organização que promove o modelo circular em todo o mundo e com a qual colabora desde 2016. LEIA MAIS
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30/07/2021Iberdrola, Disfrimur e Ingeteam desarrollarán el primer Corredor Mediterráneo para transporte pesado 100% eléctrico Iberdrola lidera el proyecto que desarrollará el primer Corredor Mediterráneo para el transporte pesado por carretera, 100% eléctrico, junto a la compañía de transporte y logística Disfrimur y la empresa especializada en electrónica de potencia, Ingeteam. La iniciativa incluye tres ámbitos de actuación: la adquisición de camiones pesados de hasta 40 toneladas 100% eléctricos; el desarrollo de infraestructura de recarga pública, tanto la instalación de puntos de recarga en las bases logísticas de Disfrimur -abiertos también a uso público-, como en otras estaciones dotadas de cargadores de muy alta potencia para el trayecto interurbano; así como el despliegue de red eléctrica inteligente para dar servicio a estos cargadores, asegurando la máxima eficiencia. El proyecto completaría el primer Corredor Mediterráneo para el transporte pesado 100% eléctrico, que discurriría por la Región de Murcia y la Comunidad Valenciana, aunque el objetivo de sus promotores incluye su extensión al resto de corredores de mercancías del país en próximos años. Las estaciones de recarga eléctrica se situarían en los centros logísticos de Disfrimur en Sangonera La Seca (Murcia) y San Isidro (Alicante). Posteriormente, el primer Corredor Mediterráneo eléctrico continuaría su desarrollo con el despliegue de cargadores en ruta y en otras bases logísticas de Disfrimur, cubriendo la totalidad del trayecto Benicarló (Castellón) – Puerto Lumbreras (Murcia). Un total de más de 450 km de rutas de transporte de mercancías libre de emisiones. La iniciativa es pionera también en el desarrollo y uso de cargadores eléctricos de muy alta potencia, de hasta 1 MW, una tecnología en proceso de estandarización. El desarrollo de este punto de recarga seguirá el futuro estándar MCS (Megawatt Charging System), orientado a la carga rápida de vehículos pesados, como camiones o autobuses. Con ello, se podrán cargar vehículos con baterías de 200-600 kWh de capacidad en 20-30 minutos. Para ello se elevará la tensión de carga hasta 1.500V y corriente de más de 1.000A. Este tipo de infraestructura permitirá velocidades de recarga en ruta muy elevadas, imprescindibles para la electrificación del transporte de mercancías de larga distancia o para servicios de distribución de mercancías 24/7. De este modo, la iniciativa -presentada al programa Next Generation EU- se constituye un referente en materia de empleo de cargadores de muy alta potencia, que revolucionarán el transporte de mercancías por carretera a corto y medio plazo. Alianzas y suma de capacidades Para el desarrollo de este proyecto, Iberdrola ha promovido alianzas, que le permiten sumar capacidades en el ámbito del transporte, con Disfrimur, y la electrónica de potencia, con Ingeteam, la empresa encargada de la fabricación del nuevo cargador de alta potencia. La institución Transport & Environment, por su parte, colaborará en el análisis y la validación técnica de esta propuesta pionera. Iberdrola desarrollará nuevas soluciones inteligentes de servicios de movilidad eléctrica para transporte pesado por carretera, incluyendo el proyecto de instalación de los cargadores ultra-rápidos, que den servicio a los camiones eléctricos en el corredor, así como su explotación y mantenimiento. Ingeteam, por su parte, será la empresa encargada de la fabricación y suministro de este tipo de cargadores de gran potencia. La iniciativa requerirá además del desarrollo de una infraestructura de red eléctrica inteligente para dar servicio a estos cargadores, asegurando la máxima eficiencia, que será proporcionada por la compañía distribuidora de Iberdrola, i-DE. En estos proyectos, la distribuidora contribuye como facilitador de proyectos energéticos, asesorando entre otros servicios sobre la óptima selección de ubicaciones de la infraestructura. Inversiones para acelerar la descarbonización y la reactivación económica Iberdrola sigue apostando por la electrificación del transporte en su estrategia de transición hacia una economía descarbonizada, como palanca clave para la reducción de las emisiones y la contaminación, así como para la recuperación verde de la economía y el empleo. La compañía despliega un plan de movilidad sostenible, que prevé la instalación de cerca de 150.000 puntos de recarga, tanto en hogares, como en empresas, así como en vía urbana, en ciudades y en las principales autovías en los próximos años. Iberdrola lleva dos décadas liderando la transición energética, actuando como agente tractor clave en la transformación del tejido industrial y la recuperación verde de la economía y el empleo. Para ello, la compañía ha lanzado un plan de inversión histórico de 150.000 millones de euros en la próxima década -75.000 millones de euros hasta 2025-, con los que triplicará su capacidad renovable hasta casi los 100.000 MW, duplicará los activos de redes y aprovechará las oportunidades de la revolución energética que afrontan las principales economías del mundo. Tras inversiones de 120.000 millones de euros en los últimos veinte años, Iberdrola es líder en energía renovable con más de 35.000 MW instalados en el mundo; un volumen que convierte a su parque de generación en uno de los más limpios del sector energético. La estrategia de inversión en energía limpia y redes llevará a Iberdrola a ser una compañía neutra en carbono en Europa en 2030. LEIA MAIS
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28/07/2021Iberdrola implementa sua primeira usina fotovoltaica em Castela-La Mancha A Iberdrola acelera sua estratégia de energias renováveis em Castela-La Mancha com o início da implementação de sua primeira usina fotovoltaica nessa região autônoma. O projeto Barcience, situado no município toledano de Bargas, é integrado por 144.900 módulos e 50 MW de potência instalada. A usina vai gerar energia limpa para uma população equivalente a mais de 24.700 residências/ano, evitando a emissão de 15.000 toneladas de CO2/ano. O projeto contou com um grande número de fornecedores espanhóis, tais como a Arteche, FCC-Abengoa, Mesa, Siemsa, Garoc e Reneergy, assim como envolveu 250 trabalhadores durante sua construção. Para sua execução teve que enfrentar condições climáticas extremas devido à tempestade Filomena que passou pelo centro da Espanha, mas, apesar disso, os prazos previstos foram cumpridos. As gélidas temperaturas criaram uma camada de gelo na parte superior do parque – tanto no terreno quanto nas estruturas – que só foi descongelada após duas tempestades de água posteriores. Acelera investimentos em energias renováveis nessa região autônoma A Iberdrola continua apostando no desenvolvimento de energias renováveis em Castela La Mancha, uma região onde já tem em operação 2.386 MW, principalmente eólicos, que a situam como a terceira comunidade com mais potência ‘verde’ do Grupo na Espanha. Além de Barcience, a Companhia também está construindo a usina fotovoltaica de El Romeral (50 MW) em Cuenca – entre as localidades de Alarcón e Olmedilla de Alarcón –, integrada por 144.900 módulos. Essa usina vai gerar energia limpa para uma população equivalente a mais de 24.500 residências/ano, evitando a emissão de 15.000 toneladas de CO2/ano. Da mesma forma, também avança na execução da instalação fotovoltaica de Olmedilla (50 MW) – nos municípios de Cuenca de Valdeverdejo, Alarcón e Olmedilla de Alarcón –, que vai gerar energia limpa para uma população equivalente a mais de 30.000 residências/ano, evitando a emissão de 18.000 t CO2/ano. Em Castela-La Mancha, a Iberdrola desenvolve outro projeto fotovoltaico em Ciudad Real (Puertollano), que fará parte e fornecerá energia limpa à maior instalação de produção de hidrogênio verde para uso industrial da Europa. Com um investimento de 150 milhões de euros, Puertollano II se tornará o banco de ensaios de tecnologias inovadoras: junto à usina fotovoltaica de 100 MW será instalado um sistema de armazenamento com baterias e uma unidade de produção de hidrogênio verde através de eletrólise a partir de fontes 100% renováveis. Seu desenvolvimento e construção criarão 700 postos de trabalho e, uma vez em funcionamento, evitará a emissão de 39.000 tCO2 /ano. Na Espanha, a Iberdrola está construindo atualmente 1.200 MW de energias renováveis e possui uma carteira de projetos de mais de 17.000 MW na região Ibéria. Acelera seus investimentos para ajudar na recuperação verde A Iberdrola, que lidera há duas décadas a transição energética, atua como agente indutor fundamental para a transformação do tecido industrial, a recuperação verde da economia e a criação de empregos. Para tal, a Companhia lançou um plano de investimento histórico de 150 bilhões de euros para a próxima década – 75 bilhões até 2025 – com o objetivo de triplicar sua capacidade em energias renováveis e dobrar os ativos de redes, aproveitando as oportunidades da revolução energética que as principais economias do mundo enfrentam. Na Espanha, os investimentos até 2025 chegarão a 14,3 bilhões de euros, destinados principalmente à implantação de um ambicioso plano de energias renováveis e redes elétricas inteligentes. A Companhia é líder no setor das energias renováveis na Espanha com uma capacidade instalada de mais de 17.400 MW, que chegará a 25.000 MW até 2025 de acordo com seu plano de investimento. Após fazer investimentos no valor de 120 bilhões de euros nos últimos vinte anos, a Iberdrola é líder em energias renováveis com 35.000 MW instalados no mundo; um volume que converte seu parque de geração em um dos mais limpos do setor energético. LEIA MAIS
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27/07/2021A Iberdrola e o BEI assinam um novo empréstimo verde no valor de 550 milhões de euros para promover as redes inteligentes na Espanha O Banco Europeu de Investimentos (BEI) e a Iberdrola assinaram um acordo para apoiar o desenvolvimento, a modernização e a digitalização das redes de distribuição de eletricidade da Companhia em várias regiões espanholas. Para tal, assinaram um empréstimo verde de 550 milhões de euros, que permitirá que a companhia energética impulsione as redes inteligentes na Espanha , contribuindo para uma maior eletrificação da economia, alinhada com o objetivo de neutralidade climática europeia e espanhola até 2050. O acordo contribui para o desenvolvimento do ambicioso plano de investimento em redes que a i-DE, a distribuidora da Iberdrola na Espanha, desenvolverá entre 2021 e 2023, no valor de 1,472 bilhão de euros. Dessa forma, com o apoio do BEI, a Iberdrola melhorará a confiabilidade, a eficiência e a segurança da distribuição de energia elétrica renovável e sustentável. A execução desse plano de investimento da i-DE incentivará a recuperação verde da economia e a criação de empregos ao permitir a manutenção de cerca de 10.000 empregos/ano na Espanha durante o período de implementação, conforme estimativas do BEI. Além disso, uma parte significativa dos investimentos (68%) irá para as regiões de coesão, em um país com uma taxa de desemprego significativamente superior à média da UE. O financiamento ajudará a cumprir um triplo objetivo: satisfazer o crescimento da demanda – associada à eletrificação do transporte e à climatização – e da produção – mais energias renováveis e geração distribuída –; melhorar a resiliência da rede elétrica para enfrentar os desafios das mudanças climáticas; e promover a modernização nos processos relativos a essa infraestrutura de distribuição elétrica, sempre considerando os critérios de sustentabilidade. O programa de investimento abrangido por essa operação contribui para o objetivo de política pública de energia sustentável do Banco, em consonância com os critérios do Roteiro do Banco do Clima . Os investimentos também apoiarão o aumento da eletrificação do setor do aquecimento e da mobilidade, de acordo com os objetivos do Plano Nacional de Energia e Clima da Espanha . O Banco da UE apoia essa operação através de um Empréstimo de Energia Verde (Green Loan), um tipo de financiamento cujas características cumprem integralmente os requisitos definidos em seu programa de Títulos de Responsabilidade Ambiental (Climate Awareness Bonds ), sendo, portanto, suscetível de ser atribuído à sua carteira de operações de empréstimo financiadas mediante a emissão de tais bônus. LEIA MAIS