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16/02/2021Iberdrola e Porcelanosa trabalharão juntas em projetos de eletrificação e hidrogênio verde para descarbonizar a produção de cerâmica A Iberdrola e a Porcelanosa – alinhadas aos objetivos da União Europeia e à luta contra as mudanças climáticas – decidiram unir esforços e trabalhar juntas em projetos de eletrificação do setor para descarbonizar a produção de cerâmica. As empresas chegaram a um acordo para analisar conjuntamente soluções energéticas nas instalações centrais da empresa de cerâmica, tais como as bombas de calor de alta temperatura de máxima eficiência nos secadores, o uso combinado de energia renovável e o fornecimento de hidrogênio verde para alcançar a temperatura necessária nos atomizadores e fornos híbridos. Dessa forma, contribuirão para promover a eletrificação do processo produtivo da empresa de cerâmica através da melhoria da eficiência energética e do aproveitamento do calor residual. A Iberdrola acompanhará a Porcelanosa em seu plano de descarbonização para que todas as soluções energéticas e de consumo das fábricas da empresa estejam apoiadas por fontes de energia livres de emissões de CO2, incluindo na análise a implantação de uma usina fotovoltaica de autoconsumo em suas instalações. A companhia energética também colaborará no desenvolvimento dos projetos e na engenharia necessária para apoiar a execução desses planos de descarbonização inovadores, que também poderiam participar das convocatórias de ajuda pública tanto europeias quanto nacionais ou das regiões autônomas espanholas. Inovação verde para a transformação do tecido industrial A Iberdrola está plenamente convencida de que a transição energética pode atuar como um agente indutor fundamental para a transformação do tecido industrial, a recuperação verde da economia e a criação de empregos. Para tal, a Companhia lançou um plano de investimento histórico de 75 bilhões de euros para o período 2020-2025 com o objetivo de dobrar sua capacidade renovável e aproveitar as oportunidades da revolução energética que as principais economias do mundo enfrentam. Os investimentos na Espanha para o referido período chegarão a aproximadamente 14,3 bilhões de euros e a metade dessa cifra – mais de 7 bilhões de euros – será destinada ao desenvolvimento de novos projetos renováveis, enquanto mais de 4,5 bilhões serão para as redes elétricas. Depois de vinte anos promovendo a transição energética, a Iberdrola é líder em energias renováveis na Espanha, com uma capacidade eólica instalada de mais de 16.700 MW em setembro de 2020; um volume que no mundo supera os 35.000 MW, convertendo seu parque de geração em um dos mais limpos do setor energético. Na Comunitat Valenciana, a Iberdrola gerencia mais de 2.100 MW de potência instalada renovável, com a maior usina de bombeamento da Europa, o complexo Cortes-La Muela, como máximo expoente. Da mesma forma, avança na tramitação de seus primeiros projetos fotovoltaicos na região, que chegarão a 450 megawatts (MW) e representarão um investimento de mais de 230 milhões de euros. Com emissões de CO2/kWh que já são dois terços inferiores em relação à média europeia, a estratégia de investimento em energias limpas e redes levará a Iberdrola a ser uma companhia “neutra em carbono” na Europa em 2030. LEIA MAIS
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15/02/2021Ignacio Galán aposta na Europa para liderar a descarbonização e a recuperação econômica “A Europa está preparada para liderar a descarbonização e com ela a recuperação econômica. Contamos com um grande apoio da sociedade e a liderança política necessária graças ao Green Deal.” É o que manifestou o Presidente da Iberdrola, Ignacio Galán: sua confiança no papel protagonista que o continente deve desempenhar na transição energética. Essa liderança será possível desde que se atue com urgência para poder aproveitar a tecnologia e os recursos que o continete já dispõe, aos quais se junta o programa Next Generation EU que, na opinião de Ignacio Galán, “será crucial para acelerar a transição e incentivar o investimento privado”. Essa intervenção ocorreu durante o debate Can the EU Green Deal empower Business and consumer change?, organizado pela European Round Table for the Industry, que representa as principais empresas europeias que proporcionam emprego para 5 milhões de pessoas de forma direta e investem anualmente 60 bilhões de euros em pesquisa e desenvolvimento. Nesse encontro, que contou com a presença do vice-presidente da Comissão Europeia Frans Timmermans, o Presidente da Iberdrola expressou, em primeiro lugar, a atual situação do setor energético no continente: “As energias renováveis já são a fonte de energia mais competitiva e permitem reduzir os custos para a indústria e os consumidores, assim como o sistema elétrico é e continuará sendo confiável.” Para tal, destacou a importância de seguir implementando redes inteligentes e armazenamento eficiente, pois possibilitarão uma correta integração das energias renováveis no sistema, além de permitir que o consumidor seja parte ativa do processo. Nesse sentido, Galán ressaltou que as empresas como a Iberdrola estão preparadas para investir, mas também afirmou que as Administrações devem fazer sua parte para evitar perder oportunidades: “É necessário estabelecer estruturas atrativas, acelerar os processos de obtenção de autorizações, reformar o sistema fiscal para proporcionar uma maior competitividade às energias renováveis e promover as interconexões dentro da União Europeia.” O Presidente da Iberdrola ressaltou que a contribuição conjunta dos setores público e privado permitirá uma reativação mais rápida da economia, reconvertendo setores e criando empregos de qualidade, enquanto a indústria europeia ganha competitividade. “Uma transição na hora certa é possível se implementarmos políticas focadas em áreas de crescimento de grande impacto, que promovam a neutralidade climática e permitam uma recuperação mais rápida tais como projetos de eficiência energética, energias renováveis, produção de hidrogênio verde, armazenamento e mobilidade sustentável, assim como infraestruturas, capacidades e empresas que os apoiem”, indicou. Entre as oportunidades para a reindustrialização originadas da transição energética, Ignacio Galán destacou o caso do hidrogênio verde: “Precisamos de eletrolisadores mais potentes e se queremos que sejam fabricados na Europa, criando empregos em nossos territórios, temos que avançar com rapidez.” “O momento é agora”, concluiu. 75 bilhões de investimentos até 2025 e participação no Next Generation EU A Iberdrola está desenvolvendo um plano de negócios que prevê investimentos de 75 bilhões de euros até 2025 com o objetivo de dobrar sua capacidade renovável e aproveitar as oportunidades da revolução energética que as principais economias do mundo enfrentam. Além disso, a Companhia apresentou um total de 150 projetos ao programa Next Generation EU com um investimento de 21 bilhões , que permitirão a transformação industrial da Espanha, orientada para a sustentabilidade, energias limpas e acessíveis e criação de empregos. Os projetos envolveriam centenas de pequenas e médias empresas e teriam um impacto na competitividade do tecido industrial espanhol, na recuperação verde no curto prazo e, no médio e longo prazo, na transformação do país, orientando-o para setores com futuro. Os projetos permitiriam criar 45.000 postos de trabalho/ano, um crescimento econômico de mais de 1,5% do PIB, a melhoria da competitividade e da balança de pagamentos – entre 500 milhões e 1 bilhão de euros/ano – e contribuiriam para o desafio demográfico, dado que incluem mais de 7 bilhões de euros em ambientes rurais. LEIA MAIS
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12/02/2021Os acionistas da PNM Resources aprovam por ampla maioria a integração na AVANGRID Os acionistas da PNM Resources aprovaram hoje na Assembleia de Acionistas por ampla maioria a integração na AVANGRID . O acordo de fusão proposto foi aprovado por aproximadamente 93 % dos votos emitidos, o que representa cerca de 70 % das ações da empresa. O valor da companhia PNM, que dessa forma passaria a estar integrada na filial da Iberdrola, seria de aproximadamente 8,3 bilhões de dólares. A aprovação significa um marco no processo de integração entre a companhia elétrica do Novo México e Texas e a empresa do grupo Iberdrola. O presidente do grupo Iberdrola, Ignacio Galán, destacou que “o apoio dos acionistas da PNM é um passo importante para tornar realidade esta transação estratégica que representará a criação de um líder no Negócio de redes, um dos pilares do crescimento internacional do grupo Iberdrola há mais de 20 anos”. A operação dará origem a uma das maiores empresas do setor norte-americano com dez companhias elétricas reguladas em seis estados (Nova York, Connecticut, Maine, Massachusetts, Novo México e Texas) e a terceira operadora de energia renovável do país presente em 24 estados. A combinação da Avangrid e da PNM, com aproximadamente 4,1 milhões pontos de fornecimento, uma Base Regulatória de Ativos (RAB) que se situa perto dos 14,4 bilhões de dólares, mais de 168.000 km de redes de distribuição e transmissão e cerca de 10,9 GW de capacidade instalada (em 2019), acelerará o crescimento do grupo Iberdrola nos Estados Unidos. A companhia combinada contará com ativos superiores a 40 bilhões de dólares, terá um EBITDA aproximado de 2,5 bilhões de dólares e um lucro líquido de 850 milhões de dólares [com dados proforma 2019]. Além disso, o Novo México e o Texas também são estados conhecidos para a Iberdrola. O grupo possui atualmente 1.900 MW renováveis e 1.400 MW em carteira, além de ter iniciado a atividade comercial no Texas. A Fundação Iberdrola financia há mais de quinze anos a cátedra “Rei Felipe VI em Tecnologias da Informação e suas aplicações” da Universidade do Novo México. A transação — que já conta com o parecer positivo do Comitê de Investimentos Estrangeiros nos Estados Unidos (CFIUS) e da lei Hart-Scott-Rodino Clearance (HSR) — espera ter conseguido todas as licenças necessárias em nível estatal e federal durante 2021. LEIA MAIS
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11/02/2021Ignacio Galán exorta a construir um ecossistema empresarial e industrial para aproveitar o potencial do país “Estamos diante de uma situação sem precedentes devido à sua gravidade e ao seu impacto global, mas a receita para sair da crise continua sendo a mesma: investir mais em setores produtivos e com futuro e impulsionar a eficiência e a competitividade para deixar um país melhor para as próximas gerações”. Assim começou seu discurso o Presidente da Iberdrola, Ignacio Galán, na jornada EUROForo Next Generation EU, onde ressaltou a necessidade de unir esforços entre todos os agentes para promover iniciativas com futuro e prósperas. Da mesma forma, defendeu a construção de um ecossistema empresarial e industrial para aproveitar o potencial do país. A Companhia, que já contribui para o crescimento e internacionalização de mais de 22.000 empresas e desenvolve um plano de investimento de 75 bilhões de euros até 2025, independentemente das propostas vinculadas a fundos europeus, considera o programa Next Generation EU como uma oportunidade para intensificar a atividade e contribuir para a criação de novas figuras de colaboração público-privada. “Estamos diante de uma oportunidade histórica para a Espanha, por isso não podemos perder o bonde”, indicou. “Devemos atuar agora, de forma decidida e coordenada para converter esta oportunidade em uma realidade”, destacou. 150 projetos para criar empregos, crescimento econômico e contribuir para o desafio demográfico A Iberdrola possui 150 iniciativas nesse plano, que permitirão mobilizar mais de 21 bilhões de euros de investimento em projetos relacionados à implantação de energias renováveis inovadoras, redes elétricas inteligentes, armazenamento energético, mobilidade sustentável, eletrificação do calor, hidrogênio verde e reciclagem de componentes de tecnologias limpas. “Estes projetos vão gerar 45.000 postos de trabalho/ano, estáveis e de alta qualificação, e um crescimento econômico de mais de 1,5% do PIB”, assinalou. “Também inclui a melhoria da competitividade e da balança de pagamentos (entre 500 milhões e 1 bilhão de euros/ano), a redução de emissões e a melhoria de entornos urbanos e a contribuição ao desafio demográfico, dado que incluem mais de 7 bilhões de euros em projetos em entornos rurais.” As iniciativas envolvem centenas de empresas – a maioria delas PMEs – de todas as comunidades autônomas espanholas, assim como centros tecnológicos espanhóis ao longo da cadeia de valor e organismos públicos. Os projetos devem ser realizados por empresas com um compromisso real com a Espanha e com capacidade de gestão e impulso do tecido industrial local A magnitude dos planos de reconstrução da União Europeia e do Governo da Espanha representam uma oportunidade inigualável para impulsionar uma rápida recuperação e promover a transformação da economia para um modelo mais sustentável, resiliente, inclusivo e competitivo. Por isso, Galán defendeu que “os fundos devem destinar-se à reconstrução ou criação de novos setores com futuro – hidrogênio verde, mobilidade elétrica, eólica offshore, por citar alguns –, alinhados às diretrizes da União Europeia, baseadas na economia digital para melhorar a competitividade e na economia verde que incentiva a sustentabilidade, na melhoria do meio ambiente e da saúde”. Nesse sentido, destacou que o “setor elétrico tem projetos concretos para a transformação, que geram benefícios para os cidadãos (empregos, ar limpo nas cidades, reduções de emissões e um menor custo energético); e para o país, em termos de melhoria da competitividade, do PIB, da balança de pagamentos e do retorno das ajudas no médio prazo. Em sua intervenção, o Presidente da Iberdrola também destacou que “para aproveitar os fundos será necessário que estes projetos sejam realizados por empresas com um compromisso real com a Espanha, que tenham uma trajetória comprovada e com capacidade de execução e gestão e, especialmente, de impulso ao tecido industrial espanhol”. Esse exercício também exigirá “agilizar processos administrativos, revisar a tributação energética e melhorar a coordenação da Administração e do setor público e privado e realizar uma reforma educativa “, concluiu. LEIA MAIS
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09/02/2021Iberdrola coloca em funcionamento seus parques eólicos nas Astúrias, triplicando sua capacidade renovável na região A Iberdrola iniciou a colocação em funcionamento de três dos quatro parques eólicos – Cordel-Vidural, Capiechamartín e Panondres – projetados nas Astúrias. A Companhia trabalha na construção do quarto, Verdigueiro, depois de obter a autorização administrativa, e através do qual somará uma potência instalada de 130 MW eólicos, triplicando sua capacidade renovável nas Astúrias. Os parques eólicos serão compostos por aerogeradores SG114 de 2,62 MW de potência unitária: Cordel-Vidural (37 MW) está localizado entre os municípios de Navia, Valdés e Villayón; Capiechamartín (34 MW) se situa entre Tineo e Valdés; e Panondres (21 MW) entre Villayón e Valdés. Verdigueiro (36 MW) está sendo construído entre Tineo e Villayón. Praticamente todos os trabalhos de campo e construção civil estão sendo executados por empresas asturianas, tais como Hormavasa, Horvalsa, Canteras Rencanos, Deymet, Excade, Posada, Méndez y Mota, Gruas Roxu e Taxus. O empreendimento está sendo desenvolvido pela ERPASA e as torres dos aerogeradores são fabricadas nas instalações da Windar em Avilés. A construção de todos esses projetos – cujo investimento é de 100 milhões de euros –, está contribuindo para a dinamização do tecido industrial e da criação de empregos locais, pois envolve até 1.000 trabalhadores. Uma vez em operação, os parques eólicos vão gerar energia para abastecer mais de 100.000 residências evitando a emissão na atmosfera de 65.500 t CO 2/ano. Histórica obra de engenharia A execução desses parques representou uma das obras de infraestrutura eólica mais complexa da Espanha . Os materiais, tais como torres, naceles e pás, entre outros, foram transportados por caminhos estreitos de acesso único com inúmeros declives e curvas de quase 180º. Essa atividade exigiu um planejamento exaustivo para evitar condicionar os trabalhos previstos e possibilitar a chegada de até 200 transportes diários com diferentes materiais. A 800 metros de altitude, e em uma área com constantes alterações meteorológicas que dificultam os trabalhos, foram construídos aerogeradores de grandes dimensões: pás de 56 m de comprimento, naceles de 126 toneladas e torres de 80 a 93 metros de altura. Investimentos verdes para promover a recuperação econômica e criar empregos A Iberdrola definiu os pilares de sua contribuição para o desenvolvimento socioeconômico em torno da transição energética em quatro áreas de atuação nas Astúrias: mais investimentos em energias renováveis, apoio à criação de empregos locais através de oportunidades e contratos destinados à indústria local; capacitação de jovens em setores do futuro e desenvolvimento de novos projetos de inovação, tal como a criação de uma Plataforma de Inovação Cidadã. A Iberdrola não tem dúvidas de que a transição energética pode atuar como um agente indutor fundamental para a transformação do tecido industrial, a recuperação verde da economia e a criação de empregos. Para tal, a Companhia lançou um plano de investimento histórico de 75 bilhões de euros para o período 2020-2025 com o objetivo de dobrar sua capacidade renovável e aproveitar as oportunidades da revolução energética que as principais economias do mundo enfrentam. Os investimentos na Espanha para o referido período chegarão a aproximadamente 14,3 bilhões de euros e a metade dessa cifra – mais de 7 bilhões de euros – será destinada ao desenvolvimento de novos projetos renováveis, enquanto mais de 4,5 bilhões serão para fortalecer e continuar digitalizando as redes elétricas. Depois de vinte anos promovendo a transição energética, a Iberdrola é líder em energias renováveis na Espanha, com uma capacidade eólica instalada de mais de 16.700 MW em setembro de 2020; um volume que no mundo supera os 35.000 MW, convertendo seu parque de geração em um dos mais limpos do setor energético. Com emissões de CO2/kWh que já são dois terços inferiores em relação à média europeia, a estratégia de investimento em energias limpas e redes levará a Iberdrola a ser uma companhia “neutra em carbono” na Europa em 2030. LEIA MAIS
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05/02/2021Iberdrola reforça sua aposta na energia eólica offshore: entra na Irlanda com uma carteira de 3 GW A Iberdrola volta a reforçar sua aposta na energia eólica offshore no início do ano com a entrada em um novo mercado, a Irlanda, que servirá de nova plataforma de crescimento para sua estratégia de expansão em energias renováveis. A Companhia chegou a um acordo com a DP Energy para a aquisição de uma participação majoritária de sua carteira offshore: 3 GW, distribuídos em três clusters com projetos na costa Leste, Oeste e Sul do país, que participarão do próximo leilão em 2025-2030. O acordo também inclui a aquisição de uma participação majoritária da DP Energy, que se encarregará de desenvolver essa futura carteira eólica nos próximos anos. Do mesmo modo, o acordo também inclui a aquisição por parte da Iberdrola de uma participação majoritária da empresa criada pela DP Energy encarregada de desenvolver essa carteira eólica offshore na Irlanda. Os projetos que fazem parte do acordo são o parque Inis Ealga, na costa Sul de Co. Cork e o projeto Clarus, na costa Oeste de Co. Clare, ambos a serem desenvolvidos com tecnologia eólica offshore flutuante. O terceiro, o projeto Shelmalere, estará localizado em frente à costa Leste e será realizado com tecnologia eólica offshore de fundação fixa. Uma vez em operação, os projetos vão gerar energia verde para uma população equivalente a 2,6 milhões de residências irlandesas. Posicionamento em mercados com potencial de crescimento A operação permitirá que a Iberdrola avance em sua estratégia de diversificação geográfica em mercados com um cenário favorável para receber investimentos e se posicione na etapa inicial de desenvolvimento do mercado eólico offshore da Irlanda, com um grande potencial de crescimento nos próximos anos. A Irlanda tem uma ambiciosa estratégia de mitigação das mudanças climáticas e transformação de sua matriz energética, que agora se baseia em gás, carvão e petróleo, assim como apoiou a consecução de seus objetivos energéticos no desenvolvimento de projetos eólicos offshore. Os planos do governo preveem a conexão de 5 GW dessa tecnologia até 2030 e os especialistas estimam um potencial de aproximadamente 40 GW. A parceira da Iberdrola nessa estratégia, a DP Energy – promotora internacional com sede em Cork –, tem experiência na indústria renovável, conhecimento do mercado local e é uma companhia conhecida pela Iberdrola, pois desenvolve, junto à sua filial Infigen, o projeto híbrido Port Augusta, na Austrália. Carteira de mais de 30 GW em projetos eólicos offshore Esse acordo no mercado irlandês está em linha com a estratégia da Iberdrola de se consolidar como a maior companhia renovável do mundo, somando-se a outras transações realizadas pela Companhia nos últimos anos no segmento da energia eólica offshore. Essas operações permitiram o desenvolvimento de parques no mar Báltico alemão (Wikinger e Baltic Eagle), no mar do Norte (East Anglia ONE e East Anglia Hub), no mar da Irlanda (West of Duddon Sands), na costa de Massachusetts (Vineyard Wind), em águas francesas (Saint Brieuc) e, mais recentemente, o acesso a capacidades em etapas iniciais de 9 GW na Suécia, mais de 3 GW no Japão e até 7,3 GW na Polônia. Na Dinamarca, a Iberdrola também chegou a um acordo para ir com a Total ao próximo leilão offshore do país com o parque eólico offshore Thor, cuja capacidade é de até 1 GW. Após essa última transação, a Companhia aumenta sua carteira de projetos eólicos offshore no mundo para mais de 30 GW. Reforço no mercado irlandês Através dessa operação, a Iberdrola protagoniza na Irlanda sua primeira operação corporativa deste ano, depois de ter completado uma dezena em 2020, apesar dos desafios da COVID-19. A Companhia também reforça sua presença no mercado renovável irlandês, onde opera há duas décadas e desenvolve projetos eólicos e de armazenamento de grande capacidade, além de implementar sua área de venda de energia. Na Irlanda, a Iberdrola prevê um investimento de até 100 milhões de euros em novos projetos renováveis e de armazenamento até 2025. Entre suas atividades em desenvolvimento, destacam-se a repotencialização do parque eólico de Barnesmore, no condado de Donegal, e os projetos da Irlanda do Norte de Rigged Hill e Corkey; todos eles com armazenamento. Também está construindo a maior instalação de baterias do país, em Gorman (50 MW), que entrará em operação este ano. Investimentos verdes para promover a recuperação econômica A Iberdrola não tem dúvidas de que a transição energética pode atuar como um agente indutor fundamental para a transformação do tecido industrial, a recuperação verde da economia e a criação de empregos. Para tal, a Companhia lançou um plano de investimento histórico de 75 bilhões de euros para o período 2020-2025, com o objetivo de dobrar sua capacidade renovável e aproveitar as oportunidades da revolução energética que as principais economias do mundo enfrentam. Após vinte anos promovendo a transição energética com investimentos de 120 bilhões de euros, a Iberdrola é líder em energias renováveis com uma capacidade instalada de mais de 33 GW, o que converte seu parque de geração em um dos mais limpos do setor energético. Com emissões de CO2/kWh, que já são dois terços inferiores em relação à média europeia, a estratégia de investimento em energias limpas e redes levará a Iberdrola a ser uma companhia neutra em carbono na Europa até 2030. LEIA MAIS
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02/02/2021Iberdrola escolhe a Siemens Gamesa como empresa fornecedora preferencial do parque East Anglia Hub, no Reino Unido A Iberdrola, através de sua filial ScottishPower Renewables, selecionou a Siemens Gamesa Renewable Energy (SGRE) como fornecedora preferencial para proporcionar e instalar uma das turbinas eólicas mais potentes e produtivas do mundo para seu macrocomplexo eólico offshore East Anglia Hub, em águas do Reino Unido. As duas empresas chegaram a um acordo para trabalhar juntas no próximo leilão Contracts for Difference, previsto para o final do ano, com a intenção de fechar acordos para o fornecimento e instalação de turbinas até então. A seleção de uma empresa fornecedora preferencial neste momento permitirá que a Iberdrola e a SGRE somem forças, tanto no que se refere ao plano do projeto quanto ao desenho de uma turbina de nova geração de 14 MW de potência unitária, a fim de conseguir mais eficiência e maximizar as oportunidades para a cadeia de suprimentos. O possível fornecimento e instalação de 200 turbinas para o East Anglia Hub, por parte da SGRE, permitirão replicar e maximizar as conquistas do trabalho conjunto realizado no parque East Anglia ONE criando empregos e apoiando a cadeia de suprimentos do Reino Unido. Para Jonathan Cole, diretor de Eólica Offshore do grupo Iberdrola, “a energia eólica offshore é agora uma das formas mais competitivas de geração renovável e nossa abordagem com o East Anglia Hub — em conjunto com o SGRE — mostra quão longe chegou a indústria e como estamos bem posicionados para cumprir o objetivo do Governo de 40 GW offshore na próxima década”. “Aproveitar a tecnologia mais inovadora para garantir que o East Anglia Hub integre algumas das turbinas mais produtivas do mercado, junto à nossa abordagem inovadora nos projetos, nos permitiria oferecer economias de escala ainda maiores, à medida que encaramos esses desafios que ajudarão a construir um futuro mais limpo e mais sustentável para todos. Os projetos, além de contribuírem para abordar a emergência climática, também terão um impacto positivo e tangível nas comunidades do entorno”, acrescentou. Andreas Nauen, por sua parte, CEO da Siemens Gamesa Renewable Energy, afirmou que “após o sucesso da construção do East Anglia One em 2020, estamos muito satisfeitos em poder colaborar novamente com a Iberdrola para participar do próximo leilão de capacidade no Reino Unido. O desenvolvimento do East Anglia Hub representa uma oportunidade por várias razões, entre as quais se destacam sua contribuição para a rede elétrica do país e a criação de empregos na costa leste da Inglaterra. A potencial implantação de nossas turbinas mais avançadas permitiria à Siemens Gamesa contribuir para os planos do governo britânico para a recuperação verde, proporcionando energia limpa e gerando emprego de qualidade nos próximos anos". Cobrirá mais de 7,5 % da revolução industrial verde do país O East Anglia Hub será formado por três parques — East Anglia ONE Norte, East Anglia TWO e East Anglia THREE, ao sul do mar do Norte — que somarão uma capacidade total de 3.100 MW e exigirão um investimento de 6,5 bilhões de libras. Essa potência é suficiente para abastecer com energia limpa 2,7 milhões de residências britânicas e representa mais de 7,5 % do objetivo de 40 GW de energia eólica offshore até 2030 estabelecido pelo governo do Reino Unido em seu plano ‘Dez pontos para uma revolução industrial verde’. O East Anglia Hub contribuirá de forma considerável para atingir essa meta, apoiando a recuperação verde em âmbito regional e nacional e ajudando a cumprir os objetivos Net Zero de neutralidade climática. A Iberdrola desenvolverá simultaneamente os três parques de East Anglia Hub, o que permitirá reduzir o tempo de construção e colocação em serviço, aumentar as oportunidades para a cadeia de suprimentos, diminuir o custo da energia limpa e contribuir ativamente para os objetivos offshore do país. Os primeiros 1.400 MW do East Anglia THREE já obtiveram a aprovação de planejamento e as solicitações de planejamento para o East Anglia ONE North (800 MW) e o East Anglia TWO (900 MW) estão sendo analisadas pela Inspeção de Planejamento do Reino Unido. De acordo com o resultado dessas considerações, se prevê que a construção do East Anglia Hub comece em 2023 e finalize em 2026. East Anglia ONE, uma história de criação de valor O East Anglia ONE, em operação desde meados de 2020 com uma capacidade de 714 MW, gerou cerca de 3.500 postos de trabalho nos momentos de pico de sua construção e criou 100 empregos qualificados de longo prazo nas áreas de operação e manutenção. Além disso, mais da metade da cadeia de suprimentos foi integrada por fornecedores locais, incluindo a fabricação de pás de turbinas da SGRE no Reino Unido e trabalhos desenvolvidos nos portos de Lowestoft e Great Yarmouth. Esses projetos ‘hub’ permitirão desenvolver oportunidades socioeconômicas contínuas no leste da Inglaterra, assim como construir estreitas relações com as autoridades locais, Stakeholders e universidades locais para maximizar o impacto positivo local. Entre os âmbitos de trabalho desenvolvidos pelo East Anglia ONE, que prosseguirão em 2021, constam o patrocínio de dez cursos de pós-graduação em engenharia na Universidade de East Anglia; a contratação de jovens da região para um novo programa de aprendizagem de energia eólica offshore; a promoção de 26 vagas no Centro de Treinamento Eólico no Mar, que permitirá a reconversão de engenheiros experientes de outros ramos da engenharia; o financiamento de um site sobre capacitação para a energia, entre outras iniciativas; e a promoção de profissões STEM entre mulheres. A filial da Iberdrola também continuará colaborando com seus Stakeholders locais para oferecer bolsas e trabalho em projetos, proporcionando aos jovens de East Anglia uma valiosa experiência de trabalho e conhecimentos da indústria para sua futura trajetória profissional. LEIA MAIS
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02/02/2021Iberdrola realiza a maior emissão de bônus híbrido verde da história no valor de 2 bilhões de euros A Iberdrola realizou hoje a maior emissão de bônus híbrido verde da história, no valor de 2 bilhões de euros. O volume de demanda e as condições da operação demonstram novamente a grande confiança do mercado e dos investidores na solidez e solvência dos planos de negócio e de crescimento da companhia energética. A operação foi estruturada em duas tranches, ambas perpétuas, mas com uma data de recompra: após 6 anos na primeira tranche, e após 9 na segunda. Posteriormente, poderá recomprá-las com periodicidade anual em cada caso, coincidindo com a data de pagamento dos cupons. O cupom ficou fixado em 1,45 % e em 1,825 %, respectivamente. Ambos estão situados abaixo do cupom mínimo pago até a data pela companhia em uma operação dessas características (1,874 % na tranche a 5,5 anos emitida no último mês de novembro). Essas condições são muito vantajosas ao tratar-se de um instrumento subordinado, cuja amortização e pagamento de cupons dependem da decisão do emissor. O montante de 2 bilhões de euros coincide com as necessidades estabelecidas para este ano de 2021 conforme o plano investidor da Iberdrola em relação a esse tipo de financiamento. Portanto, em apenas um mês, o grupo já tinha cumprido seu objetivo nesse sentido para o presente exercício. Dessa forma, a Iberdrola continuará mantendo uma excelente saúde financeira. Cabe destacar que 50 % dos bônus híbridos computam como capital de acordo com a metodologia das principais agências de classificação de risco de crédito, portanto, essa operação também contribui para manter as notações de crédito do grupo. A demanda registrada refletiu o enorme interesse do mercado, superando o valor de 10 bilhões de euros, ou seja, mais do que quintuplicou a oferta inicial. Isso foi possível graças à participação de mais de 380 investidores qualificados de diversas nacionalidades. A colocação ficou a cargo do Citi, BBVA, Bank of America, Goldman Sachs, Credit Suisse, Santander, Natixis e Natwest, entre outros. Os fundos obtidos serão utilizados para financiar e refinanciar os parques eólicos offshore de Saint Brieuc (França) , que terá uma potência instalada de 496 MW, e Baltic Eagle (Alemanha) , com uma capacidade de 476 MW. Esses projetos fazem parte do plano de 75 bilhões de euros de investimento lançado pela Iberdrola para o período 2020-2025. Desse montante, a maior parte irá para o crescimento em energias renováveis – para dobrar sua capacidade e chegar a 60 GW em 2025 –, novas redes inteligentes e maior capacidade de armazenamento, portanto, 80 % do plano corresponderia a investimentos sustentáveis de acordo com os critérios da União Europeia. Iberdrola reafirma sua liderança mundial em financiamento verde Com essa nova emissão, a companhia presidida por Ignacio Galán continua reafirmando sua liderança em financiamento sustentável, com mais de 24 bilhões de euros vivos, dos quais mais de 15 bilhões de euros correspondem a financiamento verde, e cerca de 9 bilhões, a linhas de crédito sujeitas a critérios de sustentabilidade. A operação de hoje permite afirmar que a Iberdrola é o maior grupo emissor de bônus verdes do mundo. Os projetos aos quais serão destinados os recursos obtidos com esse tipo de colocação estão alinhados aos seguintes Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) da Organização das Nações Unidas, nos quais a Iberdrola foca seus esforços: o número 7 (Energia limpa e acessível) e o número 13 (Ação contra a mudança global do clima). O caráter verde da emissão e a aplicação dos fundos foram validados pela Vigeo Eiris, especialista líder na Europa em avaliação de empresas e organizações relativamente às suas práticas e comportamento em áreas ligadas ao meio ambiente, responsabilidade social e boa governança. LEIA MAIS