Semana do Clima de Nova York 2022
Tornando a transição verde uma realidade
Estados Unidos Ação climática Foros
A cidade de Nova York sediou a 14ª edição da Semana do Clima 2022 (19 a 25 de setembro), retornando ao seu formato presencial sob o slogan Getting it done (Fazendo acontecer). Assim como nas edições anteriores, o evento foi apresentado como uma plataforma de conexão e divulgação com foco no cumprimento das metas climáticas e na necessidade de aumentar os compromissos assumidos por empresas, governos e organizações.

A Semana do Clima de Nova York ocorreu de 19 a 25 de setembro de 2022.
Compromissos anunciados na Semana do Clima
Os anúncios sobre financiamento climático e o abandono dos combustíveis fósseis, assim como os caminhos de atuação para uma transição energética duradoura, estiveram no centro das atenções durante a Semana do Clima de 2022, que foi marcada pela crise energética derivada da guerra na Ucrânia.
António Guterres, secretário-geral das Nações Unidas, defendeu a necessidade de impulsionar as energias renováveis como o único caminho para uma verdadeira segurança energética. Guterres, portanto, argumentou que a participação da energia limpa na geração global de eletricidade deve aumentar de quase 30 % atualmente para mais de 60 % até 2030 e para 90% até 2050. "Os líderes empresariais e governamentais devem parar de pensar nas energias renováveis como um projeto distante para o futuro", enfatizou o máximo responsável da ONU. "Sem energias renováveis, não pode haver futuro", concluiu.
Entre os compromissos anunciados, destacam-se os seguintes:
Os Estados Unidos se comprometeram a investir 369 bilhões de dólares por ano para as mudanças climáticas. Isso inclui novos investimentos em energia eólica costeira e solar, duplicar o esforço para alcançar veículos com emissão zero, aumentar a eficiência energética e apoiar a manufaturação com métodos limpos. A previsão é que possam reduzir suas emissões anuais em 1 gigatonelada. O governo americano anunciou que fornecerá mais de 11 bilhões de dólares por ano em financiamento internacional para ajudar os países de baixa renda a atingir suas metas climáticas.
A Espanha anunciou que na COP27 apresentará, juntamente com o Senegal e a Convenção das Nações Unidas de Combate à Desertificação, uma Aliança Internacional de Resiliência à Seca para promover a inovação, a transferência de tecnologia e a mobilização de recursos para enfrentar esta ameaça.
Portugal se comprometeu a aumentar a proporção de energias renováveis no seu consumo de eletricidade, de 60% para 80% até 2026.
The Climate Group —co-organizadora da Semana do Clima de Nova York— lançou o relatório "Ambition on Renewables at the G20" juntamente com a organização Carbon Disclosure Project (CDP) e o grupo de especialistas e de governança REN21. Intitulado "Ambition on Renewables at the G20" (“Ambição sobre Energias Renováveis no G20”, em português) o documento tem o objetivo de aumentar os esforços em energias renováveis e política climática.
A Iberdrola na proteção do meio ambiente: referência em redes elétricas e energias limpas
Na Iberdrola, investimos 120 bilhões de euros em energias renováveis, redes elétricas e armazenamento energia nas últimas duas décadas. Uma aposta pioneira pela energia limpa que nos colocou em uma posição de liderança em matéria de ação climática, com emissões de CO2 já seis vezes inferiores às dos seus concorrentes europeus.
Mas o compromisso climático do Grupo não termina aqui: na Iberdrola, nos comprometemos a investir mais 150 bilhões de euros até 2030 para continuar liderando a mudança do modelo energético que a economia mundial enfrenta. Nosso objetivo é alcançar a neutralidade de carbono na Europa em 2030, 20 anos antes do horizonte estabelecido pelo Velho Continente, e ser uma empresa neutra em carbono a nível global em 2040.
Com o nosso apoio a iniciativas como a Semana do Clima de Nova Iorque, na Iberdrola reafirmamos o nosso compromisso com a proteção do meio ambiente, impulsionando a implantação de energias limpas e redes elétricas essenciais e promovendo a eletrificação dos usos energéticos para impulsionar uma mudança de modelo rumo à descarbonização. Um propósito que só será possível unindo esforços de todos os agentes de todas as geografias e setores para multiplicar a eficácia dos compromissos individuais e encontrar novas soluções.