Descarbonização
Rumo a um modelo econômico de baixas emissões de carbono
A descarbonização de qualquer atividade consiste em reduzir ao máximo suas emissões de gases de efeito estufa, principalmente aquelas provenientes do uso de combustíveis fósseis. Trabalhar para descarbonizar a economia de forma gradual é um desafio global, uma vez que essas emissões aquecem o planeta e agravam as mudanças climáticas, afetando a biodiversidade, a saúde do meio ambiente e a segurança das pessoas.

O que é descarbonização?
A descarbonização é o processo de redução das emissões de carbono na atmosfera — principalmente de dióxido de carbono (CO₂) —, originadas pelo uso de combustíveis fósseis como carvão, petróleo ou gás. Seu objetivo é alcançar uma economia global de baixas emissões de gases de efeito estufa que atinja a neutralidade climática, tornando-se um pilar importante da transição energética.
Durante o último século, ao queimar combustíveis fósseis para o desenvolvimento de sua economia, o ser humano acabou aumentando de forma exponencial as emissões de CO₂, um dos principais responsáveis pelo efeito estufa e, portanto, pelo aquecimento global e pelas mudanças climáticas. Atualmente, existe um consenso internacional sobre a necessidade de uma mudança estrutural que elimine o carbono da produção de energia para atingir a chamada “economia de baixo carbono”, que se baseia em fontes de energia de baixas emissões que emitem apenas o que o planeta é capaz de absorver.
Como alcançar a descarbonização?
Para conseguir descarbonizar em grande escala a atividade econômica, é preciso apostar, entre outras medidas, em:
Indústrias difíceis de descarbonizar
Os setores difíceis de descarbonizar — denominados “hard to abate” em inglês — são aquelas a indústrias em que a redução de suas emissões de carbono é desafio particularmente complexo devido à natureza de seus processos e à sua forte dependência de combustíveis fósseis. Entre elas estão o transporte marítimo, a aviação, o transporte pesado e a produção de aço e cimento.
De acordo com a Agência Internacional de Energias Renováveis, esses setores ainda não estão no caminho certo para atingir emissões líquidas zero até 2050, que é um dos principais objetivos do Acordo Climático de Paris. Na Iberdrola, queremos nos posicionar como aliados nesse desafio e acompanhar as empresas por meio da inovação e dos nossos serviços de transição energética como serviço (ETaaS).
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Um marco sustentável e eficiente para a descarbonização
O ambiente regulatório é determinante para avançar, com o menor custo possível, para vetores energéticos e usos finais mais eficientes e livres de emissões, promovendo uma descarbonização sustentável. Nos últimos anos, a Europa tem sido a região que mais promove a transição energética global.
O Acordo Verde Europeu, publicado no final de 2019, definiu a estratégia da Comissão Europeia, decidida a alcançar a neutralidade de carbono até 2050 e melhorar a competitividade, dissociando o crescimento econômico da utilização de recursos. Essa ambição climática foi ratificada na Lei do Clima de junho de 2021, que aumentou a meta de redução de emissões para 2030, passando de 40% para 55%, através da implementação gradual do pacote de medidas “Fit for 55”.
Além disso, e para promover a reativação econômica, a União Europeia aprovou os fundos Next Generation EU, um instrumento extraordinário de 750 milhões de euros para a recuperação após a crise da COVID. Uma parte desses recursos foi destinada à adoção de medidas necessárias para atingir esses objetivos climáticos, em conformidade com os Planos de Recuperação e Resiliência desenvolvidos por cada um dos Estados-membros.
Iberdrola e a descarbonização
Na Iberdrola, acreditamos que, se for realizado o devido investimento, é possível realizar uma transição para uma economia neutra em carbono até 2050. Além disso, entendemos que esse processo representa uma grande oportunidade para criar riqueza, gerar emprego e melhorar a qualidade do ar. Como empresa, estabelecemos a meta de ser uma companhia neutra em emissões de CO₂ até 2030.
Após mais de 20 anos liderando a transição energética, reafirmamos em nosso Plano Estratégico 2025-2028 nosso compromisso com a eletrificação da demanda, acompanhada do desenvolvimento da infraestrutura de redes elétricas de distribuição e transmissão e do impulso à produção e armazenamento de energias renováveis.






