BRECHA DE GÊNERO NO MERCADO DE TRABALHO

A UE e seus Estados-membros devem intensificar seus esforços para conseguir a igualdade entre mulheres e homens

#emprego #mulheres #igualdade de gênero

As mulheres já são 60% dos graduados na União Europeia. No entanto, muitas se sentem obrigadas a abandonar o mercado de trabalho por causa de suas responsabilidades como mães ou cuidadoras de familiares.

Brecha laboral de género

A brecha de gênero no mercado de trabalho se manifesta em toda a Europa: no final de 2016, a taxa média de emprego das mulheres de 20 a 64 anos era de 65,5%, contra 77,4% dos homens, diferença que se mantém inalterável desde 2014, de acordo com dados do Report on equality between women and men in the EU Link externo, abra em uma nova aba. elaborado pela União Europeia.

A UE e seus Estados-membros devem intensificar seus esforços para conseguirem a igualdade entre mulheres e homens. De acordo com o Parlamento Europeu, "sem alterações significativas, seriam necessários mais 70 anos para conseguir a equiparação de salários, 40 anos para alcançar uma distribuição equitativa das tarefas domésticas, 30 anos para chegar a uma taxa de ocupação de 70% entre as mulheres e 20 anos para alcançar o equilíbrio de gênero na política".

"A brecha de gênero no mercado de trabalho provoca perdas aos Estados-membros da UE que alcançam os 370 bilhões de euros anuais" - explica Marianne Thyssen, comissária de Emprego, Assuntos Sociais, Capacidades e Mobilidade Laboral da UE. "O aumento da participação da mulher no mercado de trabalho não é só uma questão de equidade, como também apresenta um benefício triplo. É bom para os progenitores e os cuidadores que trabalham — conseguirão conciliar melhor suas vidas familiares e profissionais —; é bom para as empresas — poderão atrair e reter o talento — e é bom para os Estados-membros, que perdem milhares de milhões de euros por ano".

Equidad
A mulher: á conquista da igualdade

 VER INFOGRÁFICO: A mulher, à conquista da igualdade [PDF] Link externo, abra em uma nova aba.

A taxa de atividade das mulheres no mercado de trabalho da Espanha em 2017 se situa em 52,1%, contra 64,2% dos homens. De acordo com o relatório Perspectivas Sociais e do Emprego no Mundo Link externo, abra em uma nova aba., elaborado pela Organização Internacional do Trabalho (OIT) em 2014, os líderes do G20 se comprometeram neste ano a alcançar o objetivo 25 para 25, que implica a redução da brecha nas taxas de atividade de homens e mulheres em 25% até 2025. No caso da Espanha, a OIT prevê que a redução dessa porcentagem geraria para a economia espanhola um ganho de 30,7 bilhões de euros.

As empresas espanholas não são alheias a essa realidade. Já em 2007 a Iberdrola se converteu na primeira empresa do Ibex-35 a implantar a jornada de trabalho intensiva durante todo o ano. Essa medida, pioneira na Espanha, afeta cerca de 9.000 trabalhadores e, desde que entrou em funcionamento, a empresa ganhou 500.000 horas anuais de produtividade.

A Iberdrola, que mantém um firme compromisso com a conciliação da vida profissional e pessoal, tem um Manual de Políticas de Conciliação onde figuram mais de 70 práticas, entre as quais merecem destaque, por exemplo, as seguintes:

Comprometidos

 Política de igualdade, diversidade e inclução(*) Nota

   

 

 

 

(*) Disponível na versão em espanhol.