FUNDRAISING
'Fundraising', o poder das doações para o desenvolvimento social
#transformação social #solidariedade #voluntariado
As situações de emergência exigem uma ação urgente que requer recursos humanos e materiais. Para obter tais recursos, o fundraising tem um papel fundamental. Alimentos, medicamentos, roupa, dinheiro...Não importa o que é, o que realmente importa é para onde as doações estão indo.

O fundraising é a atividade de captação de recursos que as entidades sem fins lucrativos utilizam — ONGs, fundações, associações, agrupamentos etc. — para que seja possível implementar seus projetos. Os recursos captados podem ter um caráter diversificado, dependendo da situação e da organização: água, alimentos, medicamentos, brinquedos, roupa etc. Mas, sobretudo, dinheiro. Inclusive, até o recrutamento de voluntários pode ser considerado como fundraising.
Um exemplo de fundraising o Programa Mundial de Alimentos (PMA) da ONU. Trata-se da maior organização humanitária dedicada à luta contra a fome, que leva água e alimentos para aproximadamente 80 milhões de pessoas por ano, graças às doações voluntárias que recebe. Esse tipo de iniciativa está cada vez mais enraizado na população, uma vez que é uma forma de demonstrar seu compromisso com a sociedade. Para exemplificar, um dado. Em 2017, apenas na União Europeia, o volume de doações benéficas ultrapassou a marca de 85 bilhões de euros, de acordo com a European Fundraising Association (EFA).
A PROFISSIONALIZAÇÃO DO 'FUNDRAISING'
Nos últimos anos, o fundraising passou por um importante processo de profissionalização. No início, a atividade estava diretamente ligada às grandes ONGs, mas, com a crise, muitas organizações começaram a pensar na captação de fundos privados como parte de sua estratégia. Ao mesmo tempo, os próprios doadores exigem cada vez mais transparência, com o objetivo de conhecer o destino e o impacto de suas doações.
A profissionalização pode ser vista em diversos aspectos. Por exemplo, já não basta a simpatia dos voluntários que se dedicam à captação de fundos. Agora é cada vez mais necessário que as organizações contem com pessoas que tenham conhecimento em diversas áreas: financeira, legal, marketing, comunicação etc. Um resultado dessas novas necessidades dos últimos anos é o surgimento de empresas especializadas nesse tipo de serviço.
O captador de fundos, que atua como mediador entre um doador e a instituição que quer ajudar, recebe o nome de fundraiser. Sua principal função é estabelecer um vínculo entre a organização e os doadores e fortalecer essa relação ao longo do tempo. Eles geralmente são profissionais entusiastas que dominam as habilidades interpessoais e que têm conhecimentos de marketing e comunicação.
ATIVIDADES PARA ARRECADAR FUNDOS
Quem nunca recebeu uma ligação ou foi parado na rua para colaborar com alguma causa? Fazemos, a seguir, uma retrospectiva dessa e de outras atividades para a arrecadação de fundos:
Cara a cara
É a captação de sócios ou de doadores na rua, porta a porta ou recorrendo diretamente aos comerciantes ou empresários.
Telefone
Através de call centers — fazendo ou recebendo ligações — são arrecadados fundos, assim como acontece durante as maratonas solidárias da televisão.
Campanhas em redes sociais, imprensa ou televisão
A publicidade é uma ferramenta eficaz para sensibilizar o público e captar fundos para uma causa.
Micromecenato ou crowdfunding
São campanhas de financiamento coletivo que colocam os promotores de um projeto em contato — sem intermediários — com os eventuais investidores.
Vendas em lojas
Algumas organizações têm lojas próprias ou vendem produtos por meio de terceiros para captarem fundos. Também podem ser pontuais: rifas, feiras etc.
Member get a member
Um clássico do marketing. São campanhas que visam que um parceiro capte outra pessoa do seu meio para aumentar o número de doadores.
Institucional
Consiste na captação de recursos de instituições públicas ou de empresas privadas por meio de subvenções, mecenato ou doação de bens.

VER INFOGRÁFICO: Tendências do 'fundraising' em 2019 [PDF]
A TECNOLOGIA COMO ALIADA
A rápida evolução que o fundraising está tendo no mundo tem muito a ver com as possibilidades oferecidas pela tecnologia, tanto no que se refere ao alcance global das comunicações quanto no que diz respeito ao imediatismo das respostas. O estudo Global Trends in Giving Survey 2018, feito pela Nonprofit Tech for Good com mais de 6.000 doadores de 119 países, revela alguns dados interessantes.
Para 74% dos doadores, a comunicação digital é a mais inspiradora para fazer doações. Nesse aspecto, 29% consideram as redes sociais como o canal mais inspirador, seguido do e-mail (27%). Ao contrário do que acontece em outras áres, as diferenças geracionais são insignificantes. De acordo com o relatório, tanto os millennials quanto a geração X e baby boomers preferem fazer suas doações de forma online, seja com seu cartão de crédito ou débito (54%) ou através do Paypal (9%).
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