ODS 14: PROTEGER A VIDA MARINHA
A Iberdrola trabalha para minimizar os impactos nas áreas marítimas
#ação climática #natureza #agua #ODS
A Iberdrola assumiu o compromisso de alcançar uma perda líquida nula de biodiversidade até 2030. Por isso, todos os projetos do negócio de energia eólica offshore da Iberdrola contam com um Sistema de Gestão Ambiental que inclui procedimentos específicos de gestão de riscos para o meio ambiente marinho.
Objetivo 14: Proteger a vida marinha. Transcrição do vídeo (Versão em espanhol) [PDF] Link externo, abra em uma nova aba.
NOSSA CONTRIBUIÇÃO PARA O ODS 14: PROTEGER A VIDA MARINHA
Proteção dos marsuínos no Mar do Norte: durante a construção do parque eólico offshore East Anglia ONE, nas águas britânicas do Mar do Norte, foi aplicado um Plano de Mitigação de Mamíferos Marinhos (Marine Mammal Mitigation Plan - MMMP) para evitar ou reduzir ao mínimo o risco de lesões ou perturbações para os mamíferos marinhos.
Instalação de uma base flutuante que recolha de forma ativa os resíduos, bombeando água através do dispositivo, com o objetivo de melhor contribuir para o funcionamento do ambiente marinho.
Proteção da biota marinha no México: medição dos valores dos indicadores ambientais da biota marinha (nécton, plâncton) do ecossistema marinho adjacente à usina de ciclo combinado de Baja California.
Controlar a temperatura marinha: no parque eólico offshore de Wikinger foi realizado o isolamento dos cabos submarinos para evitar o aumento da temperatura no Mar Báltico.
Apoio às novas tecnologias para a proteção da fauna: lançamos o Start-up Challenge: Mamíferos marinhos para buscar tecnologias que minimizem o impacto da instalação de parques eólicos offshore nos mamíferos da área.
Compartilhamos conhecimentos e boas práticas: a equipe de Meio Ambiente de Energia Eólica Offshore compartilha conhecimentos e boas práticas sobre assuntos de ecologia marinha em todos os projetos de energia eólica offshore, além de colaborar com os Stakeholders internos e externos de todo o mundo.
Evitamos a poluição da água: otimizamos a gestão da água, evitamos a captação de água em áreas com estresse hídrico e limitamos o volume de captação e consumo de águas continentais em todas as tecnologias.
QUAL O OBJETIVO DE DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL 14: PROTEGER A VIDA MARINHA?
O ODS 14 busca conservar e utilizar os oceanos, mares e recursos marinhos de forma sustentável. Para tal, a intenção é prevenir e reduzir qualquer tipo de poluição marinha, minimizar e enfrentar os efeitos da acidificação dos oceanos e regular a exploração dos recursos pesqueiros, entre outros objetivos.
POR QUE O ODS 14: PROTEGER A VIDA MARINHA É TÃO IMPORTANTE?
As precipitações, a água potável, o clima, as costas, alguns alimentos e o oxigênio do ar são provenientes, em última análise, do mar, o qual desempenha um papel regulador desses elementos. Os oceanos também proporcionam recursos naturais fundamentais como alimentos, medicamentos e biocombustíveis. Os mares e oceanos facilitam e contribuem para a eliminação dos resíduos e da poluição, sendo seus ecossistemas costeiros bons amortecedores para frear os danos causados pelas tempestades.
A boa saúde dos mares e oceanos será uma ajuda vital para se adaptar às mudanças climáticas e mitigar seus efeitos nocivos. Mas não é só isso: as áreas marinhas protegidas também promovem a redução da pobreza, pois a pesca aumenta e, dessa forma, a renda e a saúde das pessoas também melhoram.
Apesar da importância vital dos oceanos, a exploração irresponsável durante décadas lhes causou um alarmante nível de degradação. Os esforços atuais para proteger ambientes marinhos e a pesca em pequena escala são apenas um remendo para a atual e urgente situação. No entanto, a redução drástica da atividade humana decorrente da pandemia da COVID-19, apesar de motivar parte da tragédia (no âmbito econômico), também é uma oportunidade para a recuperação dos oceanos.
O oceano é o maior sumidouro de carbono do planeta. 23 % das emissões anuais de CO2 geradas pelos seres humanos são absorvidas por ele, ajudando assim a mitigar os impactos das mudanças climáticas. Porém, essa grande ajuda proporcionada pelo mar não deixa de ter contraprestações: o CO2 absorvido faz com que a água do mar se torne mais ácida.
Essa acidez coloca em perigo muitas espécies marinhas, incluídos os recifes de coral. A acidez, no final das contas, afeta a cadeia alimentar marinha e tem efeitos negativos em seus ecossistemas, incluindo a pesca, agricultura, proteção das costas, transporte ou turismo. Conforme o Relatório sobre os progressos do cumprimento dos ODS (2020), a acidificação dos oceanos mostra um aumento na variabilidade do pH de até 10-30 % nos últimos cinco anos. A previsão, até o final do século, é que haja um grande aumento passando de 100 % de acidez para 150 %, o que afetará a metade da vida marinha.
O desenvolvimento sustentável dos oceanos passa por cuidar das áreas marinhas protegidas. Essas áreas protegem as espécies e os ecossistemas mais vulneráveis, garantindo a biodiversidade. Em dezembro de 2019, mais de 17 % das águas sob jurisdição nacional eram reconhecidas como áreas protegidas (o que significa mais do que o dobro desde 2010).
Por outro lado, os países conseguiram reduzir a pesca ilegal através de um acordo internacional vinculativo. Contudo, são necessárias ações mais concretas, pois a pesca ilegal e não regulamentada continua ameaçando a sustentabilidade social, econômica e mundial da pesca mundial.
Reverter esses números exige uma ação global e urgente. Por isso, a Organização das Nações Unidas (ONU) estabeleceu a proteção da vida na água como o ODS 14 de seus 17 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável, aprovados em setembro de 2015 como parte da Agenda 2030.
METAS DO ODS 14: PROTEGER A VIDA MARINHA
As metas concretas fixadas para 2030 são:
- Gerenciar de forma sustentável e proteger os ecossistemas marinhos e costeiros.
- Acabar com a perda de biodiversidade biológica e a degradação dos habitats naturais.
- Enfrentar os efeitos da acidificação dos oceanos e regulamentar a exploração da pesca.
- Acabar com a caça furtiva e o tráfico de espécies protegidas e prevenir a introdução de espécies tóxicas e invasoras.
