COP25: Iberdrola na Cúpula do Clima 2019

A COP25 analisou como limitar o aumento da temperatura global abaixo de 1,5 ºC

Ação climática Eventos

A próxima Conferência das Nações Unidas sobre Mudança Climática (COP25) aconteceu em Madri (Espanha), sob a presidência do Chile, entre os dias 2 e 13 de dezembro e priorizou os cenários climáticos e energéticos que contribuem para limitar o aumento da temperatura global abaixo de 1,5 ºC. Seria o equivalente a alcançar um mundo com emissões líquidas nulas de CO2 por volta da metade do século, um objetivo com o qual o grupo Iberdrola — um dos patrocinadores oficiais da cúpula — está plenamente alinhado.

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A mudança climática é uma realidade e atenuar seus efeitos é uma tarefa que requer o esforço da comunidade internacional em seu conjunto. Para tal, a Convenção-Quadro da Organização das Nações Unidas (UNFCCC em inglês) organiza anualmente uma Conferência das Partes (COP) para revisar o estado do cumprimento das obrigações climáticas pelos países e propor novos instrumentos que propiciem sua aplicação.

A 25ª edição da cúpula deste ano — cujo lema é Tempo de agir — fez um apelo para que todos os países aumentem seus compromissos, visando combater as mudanças climáticas. Desta forma, a COP25 Link externo, abra em uma nova aba. sugeriu ir mais além do objetivo estabelecido no Acordo de Paris — que propunha limitar o aumento da temperatura do planeta em 2 ºC — e insistiu na necessidade de buscar cenários climáticos e energéticos que garantam que dito incremento não passe de 1,5 ºC.

Iberdrola, alinhada com os objetivos da COP25

O Grupo Iberdrola se comprometeu a ser neutro em carbono na Europa até 2030 — suas emissões de CO2 já são entre a metade e quase três vezes inferiores às de seus principais concorrentes — e a reduzir sua intensidade de emissões de CO2 em âmbito global até 50g/kWh — seriam 70g/kWh no final de 2025 —, até ser neutra em carbono em nível global em 2050.

Do mesmo modo, a companhia tem o objetivo de reduzir as emissões absolutas de gases de efeito estufa (GEE) nos escopos 1, 2 e 3, o que foi aprovado pela iniciativa Science Based Target.

No contexto da COP25, a empresa reiterou seu compromisso com um cenário climático alinhado com um aumento máximo da temperatura de 1,5 ºC e com um âmbito adequado de condições de trabalho e de transição justa no processo de descarbonização. Ambos os compromissos foram formalizados com a adesão do grupo a dois pledges promovidos por organizações e governos diretamente envolvidos na Cimeira de Ação Climática da ONU de Nova York em setembro.

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Stand da Iberdrola na COP25

O grupo Iberdrola, um dos patrocinadores oficiais da conferência, teve um stand na COP25. Situado na Green Zone e aberto a qualquer pessoa que visitasse o recinto da conferência, era um espaço sustentável que mostrava a liderança da companhia na luta contra as mudanças climáticas. Para isso, a Iberdrola ofereceu apresentações especializadas e conteúdos audiovisuais que explicavam os principais êxitos do grupo, seus compromissos de redução de emissões e seus projetos mais significativos, bem como as iniciativas que está desenvolvendo para conscientizar sobre o desafio climático e promover o acesso universal à energia. O stand recebeu visitas da ministra da Transição Energética, Teresa Ribera, e do ministro da Ciência, Inovação e Universidades, Pedro Duque.

O importante papel da mulher na luta contra as mudanças climáticas

As representantes dos projetos vencedores do projeto Momentum for Change passaram pelo stand da Iberdrola durante a COP25: Women for Results, uma iniciativa da ONU que premia a liderança e as soluções criadas por mulheres para o desafio climático. Esnath Divasoni de Zimbábue, Bijalben Brahmbhatt da Índia, Inna Braverman da Ucrânia e Amy Tai dos Estados Unidos desafiam os limites impostos pela geografia com suas respostas para a crise climática.

COP25

Quatro mulheres empresárias contam suas iniciativas para enfrentar a emergência climática.

Moving for Climate NOW 2019

Além disso, como em anos anteriores, a companhia organizou o Moving for Climate NOW Link externo, abra em uma nova aba., um passeio ciclista que tem o apoio da UNFCCC e da COP25. Nesta quinta edição, meia centena de representantes de empresas, administrações e organizações sem fins lucrativos percorreram 500 quilômetros usando bicicletas elétricas com o objetivo de conscientizar sobre a importância do desafio climático, unir esforços a partir de todos os âmbitos e agir com ambição e urgência para frear as mudanças climáticas.

A equipe começou a expedição em Salamanca na terça-feira, 26 de novembro e chegou a Madri no domingo, 1º de dezembro nas vésperas do começo da conferência na cidade. Foram recebidos pelo presidente do grupo, Ignacio Galán, que encorajou a todos a "seguirem combatendo as mudanças climáticas para deixar um mundo habitável para as próximas gerações". "A década na qual estamos a ponto de iniciar deve ser a década da ação e 2020, o ano da ambição: o Acordo de Paris já está em vigor e temos que implementar todos os recursos disponíveis para o cumprir", acrescentou.

A expedição Moving for Climate NOW entregou seu Manifesto para lutar contra as mudanças climáticas [PDF] à Secretaria Executiva da UNFCCC, onde ressaltam a necessidade de aumentar a ambição climática e avançar em direção a cenários que limitem o aumento da temperatura abaixo de 1,5 ºC, o que equivale a atingir emissões líquidas nulas em 2050. Para tal, a equipe considera que devemos agir fundamentalmente em torno a cinco puntos:

  • A urgência de unir esforços a partir de todos os âmbitos, garantindo medidas de apoio aos grupos sociais mais vulneráveis.
  • A importância de considerar a luta contra as mudanças climáticas não só como um importante desafio, mas também como uma oportunidade para construir um modelo econômico sustentável.
  • A necessidade de acelerar a transição energética, apostando nas energias renováveis.
  • O valor de contar com a natureza como aliada.
  • A importância de mobilizar recursos para melhorar a adaptação climática.

A iniciativa Moving for Climate NOW foi premiada na II edição dos Climate Leaders Awards 2019 na categoria de Iniciativa de divulgação como reconhecimento pelo seu trabalho na luta contra as mudanças climáticas na Espanha.

A Iberdrola também contribuirá para a COP25 com a elaboração de relatórios e declarações de ambição e intervirá em eventos técnicos e de alto nível.

Nossa contribuição para os temas mais importantes da COP25

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Lideramos a transição energética

O grupo Iberdrola aposta em um modelo de negócio limpo, confiável e inteligente que substitua a produção com fontes poluentes por energias limpas.

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Apostamos nas energias renováveis

As energias renováveis são e serão um dos pilares do grupo, que destinará a esta área de negócios 39% dos 34 bilhões de euros de investimento planejados para o peráodo 2018-2022.

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Promovemos a mobilidade sustentável

A Iberdrola lidera a transição para uma mobilidade sustentável e para a eletrificação do transporte como uma via eficiente para o combate contra as mudanças climáticas.

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A economia circular, na base

O grupo apoia seu modelo de negócio sustentável sobre a redução de emissões, a melhoria da eficiência e a otimização de recursos.

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Transparência na gestão dos riscos

A companhia trabalha na implementação das recomendações do TCFD para informar sobre como gerencia os riscos e oportunidades derivados das mudanças climáticas.

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Referência mundial em financiamento climático

Com um total de 17 operações — no valor de 11,4 bilhões de euros — emitidos até abril de 2020, Iberdrola é um modelo de referência internacional em financiamento verde.

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Protegemos a biodiversidade dos ecossistemas

O grupo se compromete a desenvolver novos projetos que permitam conservar, proteger e promover o desenvolvimento e o crescimento do patrimônio natural.

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Colaboramos com grupos sociais vulneráveis

A companhia implementou diferentes projetos para facilitar o acesso à energia das pessoas desfavorecidas e promover sua inclusão social.

Âmbito de trabalho da conferência das partes 2019

Completar a implementação do Artigo 6 do Acordo de Paris

Trata-se de um marco para a criação de um sistema de cooperação entre países que permita transferir competências em matéria de redução de emissões. Este sistema seria o alicerce para estabelecer um modelo de carbon pricing global, isto é, para atribuir um preço às emissões de CO2, quantificando os custos derivados das consequências econômicas, sociais e ambientais dos gases de efeito estufa.

Fechar detalhes técnicos do Livro de regras de Katowice

Em concreto, aqueles relacionados com os compromissos políticos assumidos pelos países, transparência, governança e financiamento climático, entre outros.

Um exemplo serão os trabalhos desenvolvidos para materializar e homogeneizar as perspectivas e conteúdos das Contribuições Nacionais Determinadas (NDC, conforme as siglas em inglês). O Acordo de Paris contempla este documento tipo como sustentáculo das ações políticas que cada país realizará em termos de ação climática, mas ainda falta estabelecer os horizontes dos objetivos e alguns dos detalhes que guiarão a diseño y actualización desses compromissos.

Revisar o Mecanismo Internacional de Varsóvia (WIM)

É uma instância criada em 2013 — na COP19 — para analisar ações que permitam enfrentar as perdas e danos imediatos das mudanças climáticas tais como desastres provocados por furacões ou tornados.

Redução de emissões e respeito pelo meio ambiente

O papel dos oceanos, a inclusão da perspectiva de gênero nas temáticas de trabalho, a transição justa e o apoio aos grupos sociais vulneráveis serão outros dos assuntos aos quais se dará uma atenção especial, de tal forma que poderiam propiciar o lançamento de plataformas e iniciativas específicas.

A Presidência chilena também quis destacar temáticas específicas que se situam no âmbito da luta contra as mudanças climáticas num sentido amplo: oceanos, Antártida, biodiversidade, florestas, adaptação e cidades. Além disso, os organizadores insistiram na importância das energias renováveis, na economia circular e na mobilidade elétrica para atingir a neutralidade de carbono em 2050.

Comprometidos com os acordos das Nações Unidas

O grupo está completamente comprometido com o Acordo de Paris e com os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) da Agenda da ONU para 2030, já integrados à sua estratégia. Dos 17 pontos existentes, a Iberdrola se concentra especialmente no número 7 e no número 13energia limpa e acessível e ação pelo clima —, embora contribua consideravelmente para o cumprimento de outros pontos, tais como a erradicação da pobreza (ODS 1), a igualdade de gênero (ODS 5), o trabalho decente e crescimento econômico (ODS 8) ou a implementação de parcerias em prol das metas (ODS 17).
 

Você já imaginou como será o planeta Terra em 2035?

"Durante anos, considerou-se que a Terra era um planeta de ficção científica. Uma prova viva, um projeto perverso de alguma civilização extraterrestre que teria feito um teste com os humanos para ver até que ponto seriam capazes de sobreviver aos seus próprios erros.

Apesar da agonia ter durado vários séculos, finalmente... extinguiram-se."

Ouça o podcast Um planeta, um segredo nos túneis Link externo, abra em uma nova aba., uma distopia sobre o futuro do nosso planeta.

Mais informação sobre a COP25

Onde e quando aconteceu a COP25?

A COP25 aconteceu entre os dias 2 e 13 de dezembro de 2019 em Madri, que foi a sede da conferência após a renúncia de Chile. A organização escolheu a Feira de Madri para acolher o evento, que reuniu 25.000 participantes. É a primeira vez que a Espanha recebe uma COP.

Who chaired COP25?

A ministra do Meio Ambiente de Chile, Carolina Schmidt, presidiu a cúpula, com a colaboração dos ministérios chilenos de Meio Ambiente, Relações Exteriores e Ciência, Tecnologia, Conhecimento e Inovação, assim como da Fundação Imagen de Chile.

Por que a COP25 é importante?

A COP25 é especialmente relevante porque constitui a última reunião para ativar o Acordo de Paris, que deve estar plenamente vigente em janeiro de 2020. Além disso, chamou a atenção para a necessidade de aumentar a ambição climática e avançar em direção a cenários que permitam limitar o aumento da temperatura do planeta abaixo de 1,5 °C.