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Domótica

A revolução domótica em casa

P+D+I Eficiência energética

A televisão, a geladeira e até a cafeteira já são inteligentes. Os assistentes virtuais, impulsionados pela inteligência artificial, coordenam nossos dispositivos e aprendem com nossos hábitos para tornar nossa vida mais confortável e eficiente. A automação residencial (domótica) deixou de ser algo futurista: é o presente que transforma a forma como vivemos em nossas casas.

A casa domótica

1 2 3 4 Ilustração da parte superior de uma casa com um painel solar azul em perspectiva Ilustração do porão de uma casa Ilustração do primeiro andar de uma casa Ilustração do porão de uma casa Ilustração com uma unidade externa de ar-condicionado
Ícone com uma câmera de segurança esférica montada na parede

Controle de acessos

Ícone de um painel solar em perspectiva, de cor verde

Painéis solares

Ícone de um detector de movimento de parede

Detector de movimento

Ícone de um assistente virtual cilíndrico em tons de azul

Assistente virtual

Ícone de um dispositivo de controle de persianas

Controle de persianas

Ícone de um console de videogame

Consola de jogos

Ícone de um painel numérico de um alarme de segurança

Alarme de segurança

Ícone de uma televisão inteligente

Televisão inteligente

Ícone de um controle de climatização fixado na parede

Controle da climatização

  VER INFOGRÁFICO: A casa domótica [PDF]

O despertador do celular toca. Ao desativá-lo pela segunda vez, a cafeteira entra em funcionamento para preparar o café da manhã enquanto as luzes se acendem gradualmente simulando um plácido amanhecer no quarto. O aquecedor elétrico de água já sabia a hora em que o alarme estava programado, por isso meia hora antes começou a aquecer a água. Hoje vai aquecer a água com menos dois graus do que ontem, aliando conforto e economia energética, pois do lado de fora o frio passou longe e as temperaturas estão subindo.

Você se levanta e, ao passar pela sala, pede ao assistente virtual para ligar o rádio. Ele já sabe que às segundas-feiras às 08h00 da manhã você gosta de sintonizar o programa de esportes para conhecer os resultados do fim de semana. Sem que lhe diga nada, avisa, com o tom amável de sua voz eletrônica, que um acidente de trânsito complicará sua chegada ao trabalho. Quando você entrar em seu carro o GPS já terá assinalado e disponibilizado o trajeto alternativo mais rápido.

Não é ficção científica: é a vida cotidiana em uma casa inteligente, onde eletrodomésticos, sensores e sistemas de inteligência artificial colaboram para oferecer conforto, segurança e eficiência. A Internet das Coisas amadureceu e se integrou ao nosso dia a dia, criando casas que aprendem, antecipam e cuidam das pessoas e do planeta.

  

A casa inteligente e sua evolução

A casa inteligente já não é uma promessa do futuro, mas sim uma realidade em expansão. Nos últimos anos, a integração entre assistentes virtuais, sensores, inteligência artificial e sistemas interoperáveis consolidou um mercado que cresce rapidamente e transforma nossa forma de viver em nossas casas.

A adoção da tecnologia doméstica segue um padrão estreitamente vinculado aos grandes momentos da vida: o nascimento de um bebê faz com que se instale câmeras e sensores de segurança conectados; uma mudança ou reforma motiva a automação da iluminação ou do controle térmico; e a busca por conforto e economia de energia leva muitas pessoas a incorporar dispositivos inteligentes em seu dia a dia.

A idade, o estilo de vida e a consciência ambiental são hoje fatores decisivos. As novas gerações exigem conectividade total e controle a partir de seus celulares, enquanto usuários mais maduros valorizam a segurança, o bem-estar e a assistência remota que a tecnologia oferece.

Evolução das residências conectadas nos Estados Unidos

Em 2022 57 milhões

Em 2023 63 milhões

Em 2024 68 milhões

It is estimated that 45% of American households have at least one smart device.

Domótica: Preferências dos consumidores

Assistentes de voz

No Reino Unido, cerca de 50% da população possui pelo menos um alto-falante inteligente.

Termostatos inteligentes

Um dos dispositivos mais destacados em uso, favorecido pelos custos energéticos.

Iluminação inteligente

Lâmpadas, luzes conectadas e sistemas de controle de luz estão entre os dispositivos comuns.

Assistentes virtuais

Em 2013, o filme Her imaginou um futuro em que uma inteligência artificial, sensível e próxima, acompanhava a vida cotidiana de uma pessoa. Mais de uma década depois, essa ficção já não nos parece tão distante. Os assistentes virtuais se tornaram a voz e o cérebro da casa conectada, capazes de compreender a linguagem natural, antecipar nossas rotinas e coordenar todo um ecossistema de dispositivos inteligentes.

Os assistentes virtuais mais conhecidos

  • Siri 2012
  • Cortana 2014
  • Alexa 2015
  • Google Home 2016
  • Bixby 2017

Hoje, nomes como Alexa (Amazon), Google Assistant, Siri (Apple) ou o mais recente Copilot (Microsoft/OpenAI) convivem em milhões de lares. Eles não apenas respondem a comandos: gerenciam a iluminação, ajustam a temperatura, reproduzem música, fazem compras, leem mensagens, controlam a segurança e até resumem os e-mails e as notícias do dia.

Os alto-falantes inteligentes, como Amazon Echo, Google Nest e Apple HomePod, continuam sendo a cara visível dessa tecnologia, mas os assistentes já estão presentes em nossos celulares, carros, televisores e eletrodomésticos.

O que é realmente importa não é o dispositivo em si, mas a inteligência distribuída que conecta todos os elementos da casa e aprende continuamente com o usuário. Os assistentes virtuais atuais utilizam modelos de inteligência artificial generativa para oferecer respostas mais naturais e personalizadas, fazendo com que a interação com a tecnologia seja uma experiência cada vez mais humana.

Em termos numéricos, o mercado global de dispositivos inteligentes ultrapassa 25 bilhões de unidades ativas em 2025, e a categoria de assistentes virtuais domésticos representa um dos segmentos com maior crescimento, com projeções de valor superior a 400 bilhões de dólares, segundo estimativas da IDC e da Statista.