Domótica
A revolução domótica em casa
A televisão, a geladeira e até a cafeteira já são inteligentes. Os assistentes virtuais, impulsionados pela inteligência artificial, coordenam nossos dispositivos e aprendem com nossos hábitos para tornar nossa vida mais confortável e eficiente. A automação residencial (domótica) deixou de ser algo futurista: é o presente que transforma a forma como vivemos em nossas casas.

VER INFOGRÁFICO: A casa domótica [PDF]
O despertador do celular toca. Ao desativá-lo pela segunda vez, a cafeteira entra em funcionamento para preparar o café da manhã enquanto as luzes se acendem gradualmente simulando um plácido amanhecer no quarto. O aquecedor elétrico de água já sabia a hora em que o alarme estava programado, por isso meia hora antes começou a aquecer a água. Hoje vai aquecer a água com menos dois graus do que ontem, aliando conforto e economia energética, pois do lado de fora o frio passou longe e as temperaturas estão subindo.
Você se levanta e, ao passar pela sala, pede ao assistente virtual para ligar o rádio. Ele já sabe que às segundas-feiras às 08h00 da manhã você gosta de sintonizar o programa de esportes para conhecer os resultados do fim de semana. Sem que lhe diga nada, avisa, com o tom amável de sua voz eletrônica, que um acidente de trânsito complicará sua chegada ao trabalho. Quando você entrar em seu carro o GPS já terá assinalado e disponibilizado o trajeto alternativo mais rápido.
Não é ficção científica: é a vida cotidiana em uma casa inteligente, onde eletrodomésticos, sensores e sistemas de inteligência artificial colaboram para oferecer conforto, segurança e eficiência. A Internet das Coisas amadureceu e se integrou ao nosso dia a dia, criando casas que aprendem, antecipam e cuidam das pessoas e do planeta.
A casa inteligente e sua evolução
A casa inteligente já não é uma promessa do futuro, mas sim uma realidade em expansão. Nos últimos anos, a integração entre assistentes virtuais, sensores, inteligência artificial e sistemas interoperáveis consolidou um mercado que cresce rapidamente e transforma nossa forma de viver em nossas casas.
A adoção da tecnologia doméstica segue um padrão estreitamente vinculado aos grandes momentos da vida: o nascimento de um bebê faz com que se instale câmeras e sensores de segurança conectados; uma mudança ou reforma motiva a automação da iluminação ou do controle térmico; e a busca por conforto e economia de energia leva muitas pessoas a incorporar dispositivos inteligentes em seu dia a dia.
A idade, o estilo de vida e a consciência ambiental são hoje fatores decisivos. As novas gerações exigem conectividade total e controle a partir de seus celulares, enquanto usuários mais maduros valorizam a segurança, o bem-estar e a assistência remota que a tecnologia oferece.
Domótica: Preferências dos consumidores

Assistentes de voz
No Reino Unido, cerca de 50% da população possui pelo menos um alto-falante inteligente.

Termostatos inteligentes
Um dos dispositivos mais destacados em uso, favorecido pelos custos energéticos.

Iluminação inteligente
Lâmpadas, luzes conectadas e sistemas de controle de luz estão entre os dispositivos comuns.

Assistentes de voz
No Reino Unido, cerca de 50% da população possui pelo menos um alto-falante inteligente.

Termostatos inteligentes
Um dos dispositivos mais destacados em uso, favorecido pelos custos energéticos.

Iluminação inteligente
Lâmpadas, luzes conectadas e sistemas de controle de luz estão entre os dispositivos comuns.
Assistentes virtuais
Em 2013, o filme Her imaginou um futuro em que uma inteligência artificial, sensível e próxima, acompanhava a vida cotidiana de uma pessoa. Mais de uma década depois, essa ficção já não nos parece tão distante. Os assistentes virtuais se tornaram a voz e o cérebro da casa conectada, capazes de compreender a linguagem natural, antecipar nossas rotinas e coordenar todo um ecossistema de dispositivos inteligentes.

Hoje, nomes como Alexa (Amazon), Google Assistant, Siri (Apple) ou o mais recente Copilot (Microsoft/OpenAI) convivem em milhões de lares. Eles não apenas respondem a comandos: gerenciam a iluminação, ajustam a temperatura, reproduzem música, fazem compras, leem mensagens, controlam a segurança e até resumem os e-mails e as notícias do dia.
Os alto-falantes inteligentes, como Amazon Echo, Google Nest e Apple HomePod, continuam sendo a cara visível dessa tecnologia, mas os assistentes já estão presentes em nossos celulares, carros, televisores e eletrodomésticos.
O que é realmente importa não é o dispositivo em si, mas a inteligência distribuída que conecta todos os elementos da casa e aprende continuamente com o usuário. Os assistentes virtuais atuais utilizam modelos de inteligência artificial generativa para oferecer respostas mais naturais e personalizadas, fazendo com que a interação com a tecnologia seja uma experiência cada vez mais humana.
Em termos numéricos, o mercado global de dispositivos inteligentes ultrapassa 25 bilhões de unidades ativas em 2025, e a categoria de assistentes virtuais domésticos representa um dos segmentos com maior crescimento, com projeções de valor superior a 400 bilhões de dólares, segundo estimativas da IDC e da Statista.

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