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Entrevista com Rosa Kariger

Rosa Kariger: "Precisamos rever e melhorar os protocolos de segurança com novas práticas e estratégias para lidar com a nova ameaça digital"

Informática Ciberseguranca Internet Entrevistas

 

Fevereiro de 2019.    Tempo de leitura: 3 minutos

Rosa Kariger é a diretora global de cibersegurança do grupo Iberdrola, responsável pela governança, inteligência e supervisão global de cibersegurança nos ambientes de TI e OT de todos os países onde a empresa opera — Europa, Reino Unido, Estados Unidos, México e Brasil. Engenheira Industrial pela UPM, participou dos programas de desenvolvimento executivo (PDD) do IESE e de liderança global do IMD, além de copresidir o grupo de trabalho sobre ciber-resiliência no setor elétrico do Fórum Econômico Mundial.

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Ciber-resiliência no setor elétrico

Em 23 de janeiro de 2019, durante a sessão Electricity Industry Policy realizada na reunião anual do Fórum Econômico Mundial (Davos 2019), foi apresentado o relatório sobre Cyber Resilience in the Electricity Ecosystem: Principles and Guidance for Boards Link externo, abra em uma nova aba.. Esse relatório, desenvolvido em conjunto com o setor de eletricidade do Fórum e do Boston Consulting Group, pretende atender às necessidades específicas das empresas que operam no ecossistema elétrico. O grupo de trabalho que elaborou este guia foi copresidido por Rosa Kariger, diretora global de cibersegurança do grupo Iberdrola.

O grupo de trabalho sobre ciber-resiliência no setor elétrico foi constituído em maio de 2018 e esteve composto por mais de 25 profissionais de cibersegurança de diversas empresas do — ou relacionadas ao — setor elétrico. Esse grupo, copresidido por Kariger em nome da Iberdrola e pela ABB (Pierre-Alain Graf), foi coordenado por Louise Anderson e Kristen Panerali (Fórum Econômico Mundial) e tinha os seguintes objetivos:

1. Desenvolver o guia de ciber-resiliência para que os conselhos de administração das empresas do setor elétrico compreendam os riscos da cibersegurança e como abordá-los.

2. Promover o intercâmbio de visões com reguladores e agentes governamentais sobre a cibersegurança de diferentes países e regiões do mundo em relação aos modelos e marcos regulatórios de cibersegurança existentes (União Europeia, Reino Unido, Estados Unidos, Austrália etc.).

3. Explorar possibilidades de intercâmbio de informações entre empresas do setor elétrico e operadores de infraestruturas críticas.

4. Definir métricas que permitam ter visibilidade sobre o estado e evolução da cibersegurança das empresas do setor.